segunda-feira, 18 de julho de 2011

Levi’s

Porque os clássicos nunca saem de moda


Em junho de 1847 chegava aos Estados Unidos Loeb Strauss, para trabalhar com seus irmãos mais velhos, Louis e Jonas, no ramo da venda de tecidos, botões, linha, tesouras e objetos domésticos.

Seis anos depois, já naturalizado americano, o comerciante passou a adotar o nome de Levi, como era tratado pelos clientes. Com a descoberta de ouro na Califórnia, seguiu para São Francisco e abriu uma loja de tecidos e roupas, junto com seu cunhado David Sten, fundando assim a Levi Strauss & Company.

Suas primeiras confecções eram peças em tecido de lona na cor marrom, os mesmo utilizados em barracas e cobertura de carroças, pois resistiam mais à prática do garimpo. Um mineiro pagou-lhe US$ 6 em ouro por um de seus inventos, que passou a ser usado por mineiros, agricultores, ferroviários e vaqueiros.

Mais tarde, Strauss teve a ideia de colocar cor nas calças. O que fez em 1860, quando trocou a lona pelo serge de Nimes (fabricado na cidade francesa de Nimes), um tecido de algodão resistente e grosseiro destinado à roupa dos escravos negros vindos do Sul.


Além disso, o tingiu com índigo. Os americanos, que chamavam o tecido de Denim, apelidaram soa invenção de blue jeans, devido a sua coloração azulada. Nascia ali a mais famosa marca de todos os tempos.

Levi’s e sua origem

Apontada como lenda americana, a Levi’s é um dos objetos de consumo que revolucionou a maneira do jovem de se vestir. Eleita pela Time como “a vestimenta do século XX”, é apontada muito mais do que como uma marca contestadora, e sim um orgulho para os norte-americanos. Pois, é considerado o mais poderoso símbolo do estilo americano.

Jeans



A raiz da palavra surgiu em 1567 como Genoese ou Genes, um termo usado na descrição das calças usadas pelos marinheiros da cidade de Gênova, Itália. Seus rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob Davis.

As tachinhas de cobre surgiram com o intuito de proporcionar uma maior resistência aos bolsos. Além disso, pontos críticos das peças foram reforçados para algo mais durável.


Tipos de Jeans

- Tradicional: cintura no lugar e pernas de corte afunilado. Inicialmente chamada de five pochets (cinco bolsos), três na frente e dois atrás, é uma referência à pioneira 501 americana da Levi’s. Seu corte acompanha as linhas do corpo, vestindo bem a maioria das pessoas.

- Antifit modelagem da 501, o primeiro modelo da Levi’s: Possui botões ou zíper, adaptada a silhueta do consumidor. Cintura baixa, quadril desestruturado e corte reto nas pernas. Como o próprio nome sugere, não é um jeans de caimento perfeito. Há sobras no quadril e cavalo. Pontos a favor: conforto e estilo.

- Cut Boot (Corte para botas), variação do antifit: Tem a perna um pouco mais larga do joelho para baixo, facilitando o uso de botas para dentro da calça. Tipo Semibaggy: por ter cintura no lugar, quadril largo e corte da perna ligeiramente afunilado, de cintura fina e quadril largo.


- Tigh Fit ou Slim Fit (caimento justo, apertado): Cintura baixa, tipo Saint-Tropez, marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto.

- Cigarrete: modelagem ajustada ao contorno do corpo, pernas justas e cintura baixa. Algumas versões usam a mistura de jeans com lycra, o resultado é uma calça ainda mais agarrada.

- Oversized (tamanho exagerado): é o jeans bem folgado. As formas amplas não favorecem mulheres baixas, pois achatam a silhueta. Assim como as gordinhas, já que parecem ainda mais cheinhas. Base extra dimensionada, cintura larga, quadril desestruturado e pernas amplas.

- Skinny: Modelagem bem justa, principalmente abaixo do joelho. Parecida com a Legging, porém em tecido Jeans.

Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Julho de 2011

1 comentários:

Camila disse...

Levis é uma marca muito importante e reconhecida no mundo. Eu realmente gosto de jeans e camisas. Eu li no jornal que Levis vai fazer uma linha de perfume sedutor. É verdade?

27 de janeiro de 2013 às 06:47
 

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