segunda-feira, 19 de março de 2012

Dor tipicamente feminina

A mulher não deve aceitar o desconforto das cólicas menstruais como algo normal e incurável. Ao contrário, há tratamentos alternativos que se encontram à disposição na natureza e ao alcance de todas. Para amenizar as dores femininas, alguns alimentos, chás e atividades físicas ao ar livre estão entre as dicas que melhoram a qualidade de vida daquelas que sofrem com a dismenorreia. 

A menstruação, ou descamação do endométrio junto com sangue, é a etapa final de um ciclo com estímulos e respostas encadeados de um sistema glandular normofuncionante. Os hormônios têm participação fundamental no agravamento das cólicas porque é durante esse processo que ocorre a diminuição dos níveis sanguíneos de estradiol (hormônio sexual feminino). Entretanto, o não funcionamento regular desse ciclo com o meio endógeno e exógeno pode causar amenorreia (ausência de menstruação).

Se a dismenorreia faz parte da natureza feminina, então por que não amenizá-la de forma também simples, como recomenda a terapia holística? Apostar em alimentos naturais, como o melão e o nabo, que ajudam na regulação dos hormônios, pode ser um bom começo no combate ao sofrimento.

Segundo a “Farmácia Natural”, o chá e o banho de assento das folhas de nabo são excelentes para os problemas genitais, como corrimentos vaginais, cólicas menstruais, menstruação irregular, fibromas uterinos, cistos de ovários, inflamações da vagina, útero, trompas e ovários. Já o melão, além de ser uma fruta diurética, é indicado para os distúrbios menstruais.

Regulamentado pela ANVISA, o uso de Capim santo, também conhecido como Capim cidró e Capim limão, funciona como calmante, melhorando casos de insônia e ansiedade leves assim como no alívio de cólicas intestinais e uterinas. O chá é feito na forma de infusão, e ingerido três vezes ao dia.

Mas como o organismo precisa de movimento para o seu pleno funcionamento, a mulher não pode dispensar um exercício aeróbico, praticado com regularidade, pelo menos três vezes por semana. Tal medida vai ajudar na liberação dos chamados neurotransmissores (beta-endorfinas) que, lançados na corrente sanguínea, diminuem as dores e desencadeiam sensações de relaxamento e bem-estar.

Segundo especialistas, a dança do ventre é outra atividade física recomendada porque os movimentos melhoram a circulação na região pélvica e relaxam os músculos. O mesmo exercício demanda um esforço profundo no controle respiratório, estimulando a produção de endorfinas.



Acatar as dicas populares, e os segredinhos da vovó, não deixa de ser um caminho aparentemente inofensivo para se amenizar uma cólica menstrual. Mesmo assim, é importante que a mulher faça uma visita periódica a um médico especialista a fim de esclarecer suas dúvidas, queixas, dores e seus sofrimentos.  

Por Maria Oliveira

Publicado em Março de 2012


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