quarta-feira, 31 de março de 2010

A tradição do branco

Poderia ser apenas mais um vestido de casamento, luxuoso e da cor da preferência da noiva. Porém a rainha Vitória, no século XIX, escolheu um belo modelo de vestido branco para a ocasião de seu casamento, por se tratar de uma cor que remetesse a pureza. O vestido era tão marcante naquele momento que dificilmente poderia passar despercebido, ao ser usado novamente pela rainha.

Não demorou muito tempo, até devido à influência da família real, e os vestidos brancos passaram a serem usados por todas as noivas ocidentais, como sinal de pureza, devoção e romantismo. A forma da época continua própria para este momento específico, com as saias amplas e véus.

O momento máximo dessa mágica cerimônia, nem se deve tanto ao momento do famoso ‘sim’ no altar. Mas, no exato momento em que a noiva adentra o templo e o tão esperado vestido escolhido se revela para os que aguardavam com curiosidade.

Com véu, sem véu, amplo, justo, com mangas ou sem, com luvas ou não. O vestido está lá seguindo sua tradição, de não ser visto pelo noivo antes do dia marcado, chegar com atraso e ainda, ter uma entrada triunfante. Faz parte da cultura ocidental, dos sonhos de quase toda mulher de lá, o casar de branco na igreja, como manda o figurino. 

Cada vez mais cobiçado, com grifes e estilistas exclusivos... Tudo é válido na hora de encontrar o modelo perfeito, para o grande dia da mulher a vesti-lo.



E não para por aí. Hoje há consultorias de moda focadas nessas clientes, com direito a funcionários apenas para ajustar, no dia do casório, a peça no corpo. Afim de não deixar nenhum detalhe escapar ao olhos e impedir a estrela da noite, de arrasar nesse dia tão importante e esperado.




Por Roseane Marassi - consultora de Moda
 
Publicado em Maio de 2009

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