Futebol, paixão mundial

FIFA fan fest e Alzirão reforçam a paixão do brasileiro pelo futebol


Nas três primeiras décadas do século passado, o futebol era considerado um privilégio de ricos. Hoje, por ser um esporte popular acessível a todas camadas sociais, pode ser usado como símbolo nacional, coesão social e racial. Isto ficou claro nesta Copa, sediada pela África do Sul, onde torcidas de diferentes nações se confraternizam nos estádios ou em lugares escolhidos pelo FIFA Fan Fest para exibição dos jogos.

Nesta Copa, o FIFA Fan Fest (IFFF) está sendo realizado em seis cidades do mundo, entre as quais o Rio de Janeiro. O evento oficial da FIFA combina a transmissão de todos os 64 jogos da Copa 2010, trazendo ainda atrações musicais. Patrocinado por grandes anunciantes e corporações mídiáticas, a festa em Copacabana agrega pessoas de diferentes lugares e classes sociais.

Dessa maneira, a multidão que se concentra a cada jogo do Brasil, diante do telão de 120m², não está ali só por causa da peleja. O principal motivo é usufruir o prazer de compartilhar com o outro a emoção que o futebol provoca. Naquele momento, o interesse individual fica de lado e prevalece a vontade da maioria.


Vontade que o povo manifesta nos estádios, nos carros, nas ruas, nas praias e nas fachadas das casas, quando veste - no sentido mais amplo da palavra- as cores da seleção pela qual torce. É um espetáculo único da emergência das massas que, projetado no telão do FIFA Fan Fest, traz a África do Sul para mais perto da galera que assiste aos jogos. O que se vê, dentro e fora do telão, é uma mistura de nacionalidades representadas, caricaturalmente, por pessoas fantasiadas, bem no estilo que o carioca gosta.



Como símbolo de identidade nacional, a imagem que é veiculada, através do futebol brasileiro, é de que nossos jogadores são mais espertos e criativos no trato com a bola. Imagem que, na Copa de 1970, foi utilizada pelo Governo do Brasil para associá-la ao milagre econômico e, dessa forma, enaltecer a Ditadura. Este é o princípio da democracia moderna pelo qual Tocqueville norteou seus estudos sobre política da multidão.


Segundo Tocqueville, se antes a multidão situava-se fora, como turbas que ameaçavam com sua barbárie a sociedade, agora as massas se encontram dentro, dissolvendo o tecido das relações de poder.

Teorias à parte, ao torcedor só interessa a taça, que o fará sentir-se também um vencedor. Afinal, a multidão que assite aos jogos, seja em Copacabana ou no Alzirão – Tijuca -, representa a vontade da maioria composta por mais de 190 milhões de brasileiros. Patriotas que, mesmo em meio a euforia da Copa, não deixam de levar donativos para o local do FIFA Fan Fest para ajudar os irmãos nordestinos, desabrigados em decorrência das chuvas que destruíram várias cidades de Pernambuco e Alagoas.

O Brasil é assim, caracterizado por uma sociedade de imensas diferenças sociais e econômicas, mas que tem uma tendência de transformar manifestações culturais em motivo de coesão social, que são apropriadas como formas de identidade nacional, como é o caso do futebol.

Em tempos de Copa, que inveja não devem ter os gringos dessa nossa identidade. Ainda ficarão mais despeitados se o Brasil vencer. Aí é que vão ver como se samba no campo e fora dele. Mais uma identidade que eles não tem.

Tome Nota

As doações para os desabrigados da chuva nos Estados de Alagoas e Pernambuco serão aceitas em uma tenda montada na entrada do evento, na altura da rua Duvivier. Serão aceitas doações de alimentos não-perecíveis, cobertores e água.

Por Maria Oliveira
 
Publicado em Junho de 2010

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No clima da Copa

Eventos como a Copa do Mundo são uma ótima oportunidade para lançamento de moda. A torcida se animar na hora de enfeitar as ruas e veste literalmente a camisa, quando vai curtir os jogos da seleção.

Além dos objetos em homenagem ao Brasil, há os que não se importam em ter um ou outro relacionado a alguma seleção participante do mundial. Seja ela da América, Europa, Ásia ou África.

Pensando nisso, muitos comerciantes investem em produtos destinados a data. Bandeiras, bandanas, roupas e acessórios invadem às vitrines das lojas, principalmente as populares.

E mais, juntando-se a esse modismo temos também o mercado gastronômico. Há tempos o McDonald’s, rede de fast food, coloca em seu cardápio, durante a Copa, sanduíches representantes das principais seleções que competem no mundial.

Sendo assim, selecionei alguns ítens que vieram com tudo nessa Copa. Do esmalte ao cardápio, escolha os seus favoritos e faça bonito nessa reta final de campeonato. Ainda dá tempo!



 
 
 
 
 
No topo da nossa lista as Vuvuzelas, grande nome desse mundial. Alguém duvida?
 
 
 
 
 
 
 
 
Não dá para torcer sem vestir a camisa, mesmo que não seja oficial. O que importa é a intenção somada a criatividade.   
 
 
 
 
 
 
 
Dos pés á cabeça, vale tudo na hora de vibrar com a seleção. Ese ano as Havaianas arrasaram ao lançar uma linha de sandálias. O feito só não foi completo porque essa leva de chinelos são apenas para o público masculino. : (  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além dos chinelos, uma linha de tênis também está disponível no mercado. Preconceito ou não, mas uma vez os machos levaram a melhor. Snif!
 
 
 
 
 
 
 
 
Não tem problema! A Impala colocou uma linha de esmaltes com as cores da nossa bandeira. Segura essa bola, cuecada!!!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veja o que faz a cabeça da mulherada que curte futebol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Achou pouco? Prepare seu kit Copa do Mundo.
 


 
 
 
 
 
 
 
 
Os agasalhos também são um charme, independete da seleção que represente. Olha que lindo esse da Itália?



 
 
 
 
 
 
 
Para finalizar, torcer de barriga vazia não dá. Que tal curtir os sanduíches das seleções, no McDonald's? Eu adoro!  



Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Junho de 2010

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Proteja seu cão durante a Copa

Se em época de brasileirão fica difícil segurar a torcida, imagina na Copa do Mundo. Fogos, apitos, cornetas e até a famosa vuvuzela são um atrativo a mais na hora de juntar a galera para aquele belo churrasco.

Mas no momento da comemoração não podemos nos esquecer de nosso melhor amigo, o bichinho de estimação. E entre a lista, os cachorros e gatos são os que mais temem a hora da algazarra.

De acordo com veterinários, alguns animais sentem um medo natural pelo barulho. Enquanto que outros, um pouco menos. E segundo estudos realizados, os cães foram apontados como os mais medrosos. Questão de evolução.

A melhor forma de proteger seus amiguinhos é através da prevenção. Se seu pet ainda é um filhote, com cerca de três a quatro meses, o ideal é brincar com ele ou distraí-lo durante o barulho. Mantenha uma atividade prazerosa e aos poucos, estimule-o à ruídos. Assim ele não se tornará um adulto medroso.



Já no caso de seu pet ser adulto, mas morrer de medo quando exposto a um ambiente barulhento, o melhor é acolhe-lo. Naquele momento ele precisa se sentir protegido. Evite deixá-lo sozinho e em casos que isso não seja possível, reserve um local mais aconchegante. Se possível dentro de casa.

Animais que já sofreram trauma podem ser tratados. Mas para isso é necessário a ajuda de um profissional, e o tratamento tende a ser mais demorado. Aconselha-se o uso de um CD com sons de fogos. Os ruídos começam baixos e vão aumentando gradativamente, até que ele se acostume. Ao mesmo tempo, uma atividade com o pet é realizada através do uso de bolinhas e até alguns petiscos.

Abaixo confira a lista de medidas para garantir a segurança de seu bichinho. Afinal, você não vai querer arriscar a saúde de quem sempre tem muito amor para lhe dar.

Tome nota:


- Solte a coleira

Durante as festividades não deixe seu cachorro ou gato na coleira. Muitos animais, enquando presos, morrem por enforcamento no desespero de fugir dos fogos e rojões.

- Deixe-o num local tranquilo

Se precisar isolar seu pet, deixe-o fechado em um local sem vidro e seguro. Por conta do medo, alguns animais tentam atravessar a vidraça e acabam se ferindo.

- Acalme-o

O uso da medicina alternativa pode diminuir a tensão nos pets, como homeopatia, florais e acupuntura. Mas lembre-se, para obter resultado esses tratamentos devem ser feitos a longo prazo e o melhor é se aconselhar com o veterinário do seu bichinho. Somente ele indicará o tratamento adequado.

- Algodão no ouvido

Alguns veterinários indicam colocar um chumaço de algodão nos ouvidos do bichinho. A medida pode dar resultado em casos extremos, mas alguns animais estranham. Caso opte por essa alternativa, fique ligado no comportamento do seu.

- Cuidado com as fugas

Não deixei portas e janelas abertas. Cães e gatos tendem a fugir para a rua, com receio dos fogos. Se não estiverem acostumados, correm o risco de serem atropelados. Ou nunca mais voltarem para casa.

-Televisão ou rádio ligado

Para trazer conforto, coloque-o em um local seguro, com a luz acesa e a televisão ou rádio ligados, para abafar o som dos rojões. Mas não com o volume muito alto, pois o mesmo pode provocar mais nervoso no animal.

- Sem vizinhança

Para casos extremos, em que o animal sofre de fobia grave, a melhor opção é afastá-lo de qualquer transtorno. Leve-o para um hotel, longe da cidade e da vizinhança.

Fonte: Revista Criativa

Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Junho de 2010

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