Decepção

Um grupo de amigas se reencontra para um bate papo. Conversa vai, conversa vêm, uma delas solta a seguinte pergunta: “Nunca entendi porque “fulana” foi banida do grupo. Alguém sabe me responder?”

Mal sabia era que ao fazer esta pergunta, uma história um tanto sórdida viria à tona. Tudo começou quando F1 e F2 eram pequenas. Amigas de infância, F2 sempre teve inveja de F1. A maltratava, criticava, falava mal... Mas suas mães eram amigas então ficava difícil uma se ver longe da outra.

Um belo dia F1 foi para um colégio. Quando F2 soube, quis estudar no mesmo lugar. Sendo uma de manhã e a outra, à tarde. Até o dia em que F2 ficou sabendo que F1 estava bem, cheia de amigos, e acabou mudando de horário.

O tempo passou e F2 se infiltrou no grupo de F1. Festas, almoços, cineminha à tarde... Tudo parecia bem, se F2 não tivesse em mente o plano de usurpar todas os amigos de F1. Ou pelo menos os mais próximos.

Mas, para seu plano dar certo F2 precisaria tirar F1 de cena. E foi o que ela fez. Graças a falsos rumores, F1 foi convidada a se retirar do colégio. Uma forma mais educada de ser expulsa. F2 continuou, mas viu que seus esforços foram em vão. Afinal, amigo que é amigo jamais se deixa levar pelo momento ou intrigas de terceiros.

No final da história foi ela quem saiu perdendo. Esse grupo de amigas se mantém próximas até hoje. Já F2, ninguém sabe, ninguém viu. O chato disso tudo é saber que apesar de todas as besteiras que F2 fez, F1 ainda sente a dor de uma falsa amizade. Dor essa capaz de arrancar-lhe lágrimas.

Essa história me fez lembrar de uma outra. Não faz muito tempo me peguei reclamando de alguém que conheço para uma amiga. Na hora ela me disse: “Mas você está mesmo com raiva dessa pessoa”. E eu respondi: “Raiva não, decepção. E decepção não adianta quanto tempo passe, a gente jamais se esquece”.

Bjs,

Josie!

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Viradão Carioca

Segunda edição é aprovada pelo público

Desde o ano passado o chamado Viradão Carioca agita a cidade do Rio de Janeiro. Projeto nos moldes de um iniciado na cidade de São Paulo, o evento tem como finalidade promover gratuitamente atrações culturais ao grande público durante três dias seguidos. Público esse que muitas vezes não tem acesso a um bom espetáculo ou show, por conta de suas condições financeiras.

O Viradão Carioca 2010 foi de 23 à 25 de abril e totalizou 300 atrações, em cerca de 55 horas de programação, entre elas Dona Ivone Lara, Preta Gil, Milton Nascimento, Paula Toller e Buchecha.

Os músicos se apresentaram em diversos palcos, espalhados pela cidade, e agradaram em cheio ao público. Entre o repertório, além de composições próprias de cada artista, músicas de nomes conceituados foram relembradas. Como por exemplo às de Tim Maia, que agitou a festa do Leme, com a Orquestra Voadora, ao Rio das Pedras, com o AfroReggae.

Como não poderia deixar de ser, o Viradão Carioca teve seu lado solidário. Alguns locais serviram de postos para arrecadação de donativos em prol dos desabrigados, vítimas das recentes chuvas na cidade.

Por fim, tudo que é bom dura pouco e a edição 2010 infelizmente acabou. Mas deixou um saldo positivo. E enquanto esperamos a próxima, confira o que rolou em http://www.viradaocarioca.net.br/

Fonte: G1

Por Tatiana Bruzzi

Pubicado em abril de 2010

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Vacinar ou não, eis a questão

A campanha de vacinação contra a gripe pandêmica continua até o mês de maio, mas a dúvida quanto à segurança da vacina H1N1 persiste em meio a inúmeras mensagens que circulam na Internet, aterrorizando a população. A polêmica gira em torno do medicamento timerosal, utilizado como conservante da vacina e que possui substâncias capazes de provocar de autismo entre crianças a problemas no sistema imunológico humano.

Desde 1980, já existia uma Portaria que proibia a fabricação de medicamentos contendo substâncias compostas de mercúrio isoladas ou associadas. Entretanto, só em 2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso do timerosal, composto proveniente do sal sódico do ácido (etilmercurio) benzóico. Esse composto é utilizado como coadjuvante farmacêutico com função de conservante, sendo largamente empregado em vacinas (como sarampo) e em líquidos protetores de lentes oftálmicas.

Assim como o derivado de mercúrio, o esqualeno é um componente comum em vacinas. Segundo o Ministério da Saúde, este é um complemento alimentar retirado do fígado do tubarão e não oferece risco para o sistema imunológico.

O órgão governamental esclarece ainda, que a quantidade do timerosal nas vacinas é pequena e não há registros de danos ao corpo. Mas recomenda que pessoas alérgicas à substância consultem um médico. E acrescenta: pesquisas recentes não confirmam associação entre a substância e o autismo.

Entretanto, pesquisadores do Curso de Farmácia e Bioquímica da Universidade de Juiz de Fora (UFJF), que estudam os efeitos do timerosal, acreditam que as vacinas contendo a substância como conservante sejam responsáveis pela síndrome do autismo em algumas crianças.

No entanto, o mesmo grupo de estudiosos admite que vários episódios históricos de intoxicação causados pelo mercúrio são encontrados no meio ambiente e por alimentos (grãos e peixes), que deixaram, além das vítimas, nítidos riscos deste composto químico nos indivíduos sujeitos à exposição.

Outro questionamento diz respeito ao tempo de entrada no mercado da vacina que foi acelerada, o que significa que todos os efeitos colaterais a médio e longo prazo não são conhecidos. Nesse quesito o Ministério da Saúde foi pouco esclarecedor, quando diz que a diferença entre uma e outra vacina é o tipo de vírus inoculado.

Mas tranqüiliza dizendo que a atual H1N1 não é a mesma de 1976, quando recrutas americanos morreram ou ficaram inválidos, após tomarem a vacina contra a gripe suína. E assegura que a vacina de hoje não é a mesma e não tem registros de problemas até agora.

Para os médicos e profissionais da saúde, o medo da população é agravado pela profusão de informações que recebem pela Internet. Antes de consultar um especialista na área, o paciente acessa o Doutor Google, que virou autoridade máxima e inquestionável. Depois, disseminam a informação por email sem ao menos filtrá-la.

Mesmo assim, os médicos acham válido a população cobrar das autoridades a verdade. Sendo os primeiros a submeterem à vacinação, os médicos e os demais funcionários da saúde disseram que, na hora, não pensaram nos efeitos nem na segurança da vacina. No dia, foram informados que a vacina já havia sido testada em outros países com sucesso.

Sendo assim, como os médicos não questionaram nada, é sinal de que eles seguiram a lógica popular: quem lê a bula, não toma o remédio. Isso vale para a vacina também.

Por Maria Oliveira
 
Publicado em Abril de 2010

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As pulseirinhas coloridas

Pera, uva ou maçã? Assim começa “Salada mista”, uma brincadeira popular antiga que não passa de um aperto de mão, abraço ou beijinho no amigo escolhido. Um jogo inocente, mas perigoso na versão contemporânea, depois que substituíram as frutinhas pelas pulseirinhas coloridas de silicone. Cheias de conotações sexuais, cada cor do acessório corresponde a uma ação permitida pelo jogador, que vai do abraço ao ato sexual.

Criado na Inglaterra com o nome de Snap Game (Jogo de Arrancar, em português), a brincadeira chegou ao Brasil no final de 2009, e foi rapidamente difundida por redes sociais como orkut. O jogo consiste em tentar arrebentar as pulseirinhas do outro para conseguir realizar a ação correspondente à cor da pulseira arrebentada. Desse modo, cada cor carrega um significado que permite ao participante realizar seu desejo.

Assim ficou determinado: a pulseira amarela ganha um abraço; roxo é um beijo; rosa tem que mostrar os seios; laranja pode dar uma dentadinha de amor; vermelha paga uma lapdance (dança erótica); verde leva chupões no pescoço; branca, a menina escolhe o que deseja fazer; azul sexo oral a ser praticado pela menina; rosa claro, o menino faz sexo oral; preta, fazer sexo com quem arrancar a pulseira; dourada dá direito a fazer tudo o que as outras cores determinam.

Mesmo sem saber o significado das cores das pulseiras, crianças e jovens entre 7 e 14 anos, na maioria, aderiram à moda, até que pais e educadores foram informados sobre a conotação erótica embutida nos adereços.

Na Inglaterra, a brincadeira foi proibida nas escolas e, no Brasil, a Prefeitura do Rio tomou a mesma atitude, através de um regimento escolar publicado em 15 de abril pela secretária de educação, Claudia Costin. Uma medida cautelosa, uma vez que o uso das pulseirinhas teria motivado um caso de estupro numa jovem de 13 anos, em Londrina, Paraná.

A medida proibitiva das pulseirinhas está dividindo opiniões entre diretores de colégios públicos e particulares. Para funcionários e professores da rede municipal, o regimento vai ajudar a resgatar o papel disciplinador da escola, responsabilizando a instituição pela formação das crianças e jovens.

Para os diretores de escolas particulares, os pais é que precisam saber mais sobre a vida dos filhos, devem impor limites e conversar sobre os perigos do uso de acessórios sexuais, sejam pulseirinhas, bonés ou camisetas com frases insinuantes.

Entre adolescentes, o acessório é usado em festinhas da turma. O jogo começa quando a menina está dançando e o garoto vai e arranca a pulseirinha com o consentimento dela. Então, ela faz aquilo que a cor determina. A maioria dos jovens entrevistados jura que a brincadeira nunca evolui para a pulseira preta.

Para os pais de meninos, o jogo não passa de uma iniciação sexual normal da idade, mas admitem que se preocupam com as filhas pelo perigo de manifestarem seus desejos. Mas, em geral, os responsáveis acham que é competência deles e não das autoridades, orientar o comportamento sexual dos filhos.

Se a brincadeira “salada mista” evoluiu para uma iniciação sexual ou não, o certo é que a moda das pulseirinhas trouxe à tona um tema que deveria ser disciplina obrigatória nas escolas: orientação sexual. O debate é bem-vindo no momento em que há um relaxamento da família, da escola, da Igreja, (com seus escândalos de pedofilia) e até da mídia, pela veiculação de cenas eróticas nas novelas em horários permitidos para crianças e jovens.

Enfim, o puxão de orelha atingiu a todos os segmentos da sociedade e serve como reflexão para orientarmos melhor nossos jovens sobre o tema, sem que precise proibi-los de brincar, de se apaixonar e de viver a adolescência intensamente.

Por Maria Oliveira

Publicado em Abril de 2010

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40 anos sem Beatles

O último dia 10 de abril foi marcado por uma data triste para a maioria de uma geração, já que completava exatos 40 anos que os Beatles – maior banda de rock da história – se separaram. Na época, o fim da banda fora anunciado, em comunicado oficial, por Paul McCartney logo após lançar seu primeiro álbum solo.

Os Beatles já não tocavam mais juntos desde o final da gravação do álbum Abbey Road. No final dos anos 60 seus integrantes já se dedicavam a outros projetos e, consequentemente, suas vidas pessoais seguiam rumos diferentes.

O que veio pela frente foi um enfoque na carreira solo de cada um dos quatro integrantes. E por mais que tenham produzido obras primas enquanto grupo, não há como não respeitar a carreira individual de cada um.

Em entrevista na época da separação oficial, Ringo Starr afirmou que a banda optou por não falar de seu término quando estavam em estúdio. E mais, a continuação não era de toda descartada. Isso até o anúncio de Paul, um dos fundadores dos Beatles.

Durante um bom tempo os músicos foram questionados sobre um possível retorno. O mesmo só foi totalmente esquecido quando John Lennon morreu. O líder do grupo foi assassinado por um fã no dia 8 de dezembro de 1980, na porta de sua casa, em Nova York.



No proximo dia 20 de maio o documentário LetIt Be também completa 40 anos. Para quem não sabe, o filme é um registro sobre as razões que levaram a banda a se separar

Atravessando Gerações

O sonho acabou, mas até hoje o The Beatles se mantém ativo na memória de quem viveu a época do iêiêiê. Paul, John, Ringo e George foram responsáveis por canções grandiosas. Conquistaram fãs mesmo com a passagem de quatro décadas, provando a temática de que quando a música é boa não há prazo de validade.

Não é a toa que, cada vez mais encontramos jovens que se identificam com a “maior banda de todos os tempos”. E é por isso que seus álbuns ainda estão entre os mais vendidos no mundo, assim como produtos licenciados.

Ano de Lançamentos

Agora que tal esquecer as tristezas e voltar ao ano passado. Em comemoração aos 40 anos do lançamento do clássico Abbey Road, em 2009 todos os discos de estúdio da banda ganharam versões remasterizadas com uma qualidade de som bem melhor que as dos CDs lançados em 87. O feito atingiu o topo das paradas em vendas.

E mais, no ano passado também tivemos "Beatles - Band Rock”, primeira versão do game exclusivamente dedicado a uma banda. E então, esses são ou não motivos para se comemorar?

Fonte: Revista Roling Stones

Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Abril de 2010

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Monange Dream Fashion Tour

Moda, música e solidariedade agitam a Fundição Progresso



No último fim de semana a Fundição Progresso recebeu o Monange Dream Fashion Tour, evento de moda que está percorrendo o Brasil. A apresentadora Xuxa Meneguel - garota propaganda da Monange - foi a anfitriã da noite, repetindo o feito nas edições de São Paulo e Curitiba. Além de apresentar os desfiles, a rainha dos baxinhos relembrou seu tempo de modelo.

A trilha sonora ficou por conta da banda mineira Jota Quest. Com repertório baseado em seu último CD, “La Plata”, modelos conceituadas no mundo da moda carimbaram suas presenças na passarela do evento, como Izabel Goulart, Isabeli Fonatana, Carol Trentini, Renata Kuerten, Daniela Sarahyba, Fernanda Tavares e Raica Oliveira.

O evento contou tabém com a participação de Ronaldo fenômeno. Mas a passagem do jogador, atual Corinthians, foi marcada por vaias da galera rubro negra que até hoje não aceitou a troca de clube do craque. Além disso, o time carioca enfrenta o paulista esta semana pela Taça Libertadores.

Os desfiles foram divididos em três blocos, sendo cada um inspirado em elementos da natureza como água, terra e ar. Cada bloco teve uma cartela de cores, relacionadas ao seu tema. Quanto aos modelitos, lingerie, moda praia e roupas que colocam em evidência a sensualidade da mulher.

A ideia desse circuito promovido pela empresa de cosméticos é valorizar a moda além do eixo Rio/São Paulo. Mas a iniciativa não pode ser comparada ao SPFW ou Fashion Rio, principais eventos de moda do Brasil, já que seu objetivo principal não é lançar tendências.



Inicialmente a edição daqui teria convites à venda. Mas devido às fortes chuvas que atigiram a cidade, causando problemas para moradores de áreas carentes, o evento passou a ser uma iniciativa em prol do Rio. Sendo assim, contou com convidados e sorteou ingressos entre o público comum.



Fonte: Sites Ego e G1
Imagens: Site Ego

Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Abril de 2010

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