Ande na moda, ande com alpargatas

Quem não se lembra daquelas rústicas sapatilhas, produzidas em lona ou jeans, com solado de corda ou borracha, inicialmente utilizadas por trabalhadores no campo? Essas sapatilhas, surgidas no mundo fashion em meados dos anos 80, se estenderam pelos anos 90 e deram uma pausa na primeira década de 2000.

Hoje, voltaram com força total. Com modelos recém lançados por grifes como Yves Saint-Laurent, Burberry, Christian Louboutin e Hermés, invadiram às passarelas e caíram novamente no gosto popular.

As alpargatas, tipo de sapatos com solado feito de corda, nasceram pelas mãos do escocês Robert Fraser. O modelo, criado enquanto ele morava na Argentina, é conhecido por lá como ‘alpercatas’ ou ‘espadrilles’.

Após viver uma temporada na terra dos hermanos, Fraser deicidiu se mudar para São Paulo. Abriu a Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados em 1907, na Moca. E em um ano, já produzia vários modelos de alpargatas.



O sucesso se deu graças ao fato de serem ideais para os trabalhadores da colheita de café, já que não danificava os grãos, quando pisados. Além de ser um sapato barato. Após altos e baixos, a fábrica se manteve e passou a produzir outro calçado de repercursão internacional, líder no mercado até hoje, as famosas sandálias Havaianas

Será que essa moda pega?

Seu regresso tem sido sem muito alarde, mas aos poucos caem no gosto de um público mais trendy e até, no guarda roupa masculino. Isso mesmo. Na coleção para o verão 2010, o estilista John Galliano surgiu em Paris calçando alpargatas, e mostrou que essa moda pega sim. E por que não pegaria?

Leves, confortáveis, a cara da primavera, do verão... As alpargatas, além de uma delicia, são perfeitas para serem usadas com vestidos, saias, shorts, bermudas, calças cigarrete ou capri.

Aliando simplicidade ao design, e conforto ao estilo, mexem com a criatividade de cada pessoa. Sem restrição. E aí é que está o grande barato do modelito.



 
As mais comuns são mesmo destinadas ao público feminino. Feitas em corda, sola fina de borracha e lona por cima. Com uma variada de cores e fitas em tecido, localizadas na altura do tornozelo. Já o modelo masculino é raso e de cores básicas.

Esse ano as coleções lançadas pelas Havaianas, American Vintage e Mango, optaram por recuperar este acessório. Mas, deram ênfase ao público masculinos. Para isso, mantiveram o conceito em termos de materiais.


 
Ousaram nas propostas das cores, revestiram seu interior e utilizaram o mesmo material dos chinelos de dedo, proporcionando assim uma melhor comodidade aos pés.

É, pelo visto essa moda já pegou.

Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Outubro de 2010

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Lendas Urbanas

Quem nunca ouviu boatos sobre alguém ter sido dopado e acordar em uma banheira de gelo, sem o rim. Mulher que apareceu na estrada pedindo carona e o destino era o cemitério, ou ainda, punhal encontrado dentro de um boneco?

Lendas urbanas, também conhecidas como mitos urbanos ou lendas contemporâneas, são pequenas histórias de caráter sensacionalista. Divulgadas boca-a-boca ou por veículos de comunicação, constituem em um tipo de folclore moderno, narradas como sendo fatos acontecidos a alguém próximo ou personalidade pública.

Muitas dessas histórias são de caráter real, mas acabam sendo distorcidas com o passar dos tempos. Como na brincadeira do telefone sem fio, lembra? E mais, com o aumento no número de acessos a Internet, se tornaram mundialmente conhecidas.

Alguma dessas lendas são bem antigas. Sendo que, com o passar dos anos, sofreu alterações. Chegando, inclusive, a incorporar outras culturas. Um grande exemplo é a famosa história da “loura do banheiro”.



A lenda em questão é brasileira e fala sobre uma jovem, de pele branca e cabelos claros, que surge em banheiros públicos, como referência ao local onde morreu. Quanto a veracidade da história, há controversia. Alguns dizem que ela se matou, outros que foi assassinada.

Já entre as mais recentes, destaque para a dos jovens que, durante uma balada, foram embriagados e dopados. Acordaram no dia seguinte sentindo a falta de um órgão, supostamente extraído por uma quadrilha de traficantes de órgãos, que os vendem para o mercado ilegal de transplantes. Na maioria dos casos o órgão em questão é o rim.

Para algo bom essa lenda serviu, já que muitos jovens passaram a tomar mais cuidado durante a night. É comum os pais orientarem os filhos sobre o perigo de beber no copo de estranhos ou mesmo, deixar que estranhos se aproximem do seu copo.



Essa lenda chegou a ser reproduzida no filme Turistas. Título que, aliás, foi criticado como preconceituoso. Já que o acontecido ocorria no Brasil.

Além dele outro filme dedicado a histórias como essa é Lenda Urbana. Na produção norte-americana, que chegou a ter uma continuação, jovens são mortos por um serial killer que reproduz lendas conhecidas nos EUA.

Do arco da velha

Pesquisas indicam que o termo "lenda urbana" existe desde 1968, mas chegou ao conhecimento do grande público somente em 1981, por Jan Harold Brunvand, da Universidade de Utah.

O professor Brunvand usou sua coletânea de lendas - The Vanishing Hitchhiker: American Urban Legends & Their Meanings -, para destacar duas questões. Primeiro, a de que lendas e folclores não acontecem apenas em sociedades primitivas ou tradicionais.




Segundo, que aprende-se muito sobre as culturas moderna e urbana estudando essas lendas. Após essa publicação, Jan Harold Brunvard publicou uma série de livros similares. Tendo inclusive sido o primeiro a dar crédito ao termo "vetor" (inspirado no conceito de vetores biológicos), para o indivíduo que ajuda a propapagar uma lenda urbana.

Lenda ou Mito

- A Grande Muralha da China: alvo de uma lenda urbana que diz ser possível vê-la, a olho nu, da Lua. Para isso, o homem precisaria ter uma resolução óptica 17,000 vezes melhor do que a visão normal.

- Monstro do Lago Ness (1909): No Lago Ness, localizado na Escócia, existe um monstro no formato de serpente gigante. A teoria mais aceita é a de que ele não passa de uma espécie de Plesiossauros sobrevivente.

- Pé-Grande: relata a existência de um macaco gigante, de cor negra, que pesa mais de 225 quilos e habita áreas próximas à costa noroeste do pacífico, na América do Norte.

- Spring Heeled Jack: personagem do folclore inglês que seria capaz de saltar extremamente alto.

- Maria Sangrenta (Bloody Mary): se você chamá-la três ou mais vezes no banheiro, com as luzes apagadas, ela lhe cegará.

- Velho do Saco: criada para assustar criança desobediente. Consiste na história de um velho, ou um cigano, que aparece quando uma criança vai brincar sozinha na rua.

-A lenda da Gangue do Palhaço: teve início na década de 60, quando um jornal começou a publicar uma série de crimes infantis, cometidos por um palhaço norte-americano. Essa história foi passada adiante como sendo realizada por um palhaço, que roubava órgão, em uma Kombi azul, na região de Osasco.

- Demônio de Jersey: quando uma mulher, muito provavelmente Deborah Smith, ao dar a luz a seu 13º filho, invocou o diabo, transformando-o em uma criatura demoníaca e voadora.

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Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Outubro de 2010

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Dólar em queda, Turismo em alta

Com a queda do dólar, aumenta a procura por pacotes de viagem para o exterior, em especial onde se possa consumir brincando. Se a intenção for agregar entretenimento ao bom negócio, então Orlando é o maior barato.

Desde o final da década de 80, quando filhos de famílias de classe média alta começaram a trocar festas de 15 anos por viagens, que os parques da Disney viraram mania de brasileiros de todas as idades. Agora, com a recente política cambial e consequente desvalorização do dólar frente ao real, viajar para Orlando está cada vez mais ao alcance da classe média emergente.

Localizada no estado norte-americano da Flórida, Orlando possui clima quente e úmido de abril a outubro, com temperatura em torno de 30 graus. Um convite aos brasileiros que estão entre os 60 milhões de turistas que, por ano, visitam a cidade.

Além disso, aproveitar as promoções dos shoppings é outro atrativo que os habitantes de Pindorama não dispensam. Então, se o passeio inclui diversão e compras, é bom vestir roupas leves e calçar um tênis bem confortável porque você vai andar muuuuito!



Em Orlando tudo é big. Logo de cara a cidade mostra por que foi planejada assim: extensas e largas avenidas, prédios colossais, mansões em condomínios, shoppings e supermercados a cada quarteirão. Grandes e luxuosos são também os carros. Alíás, ter carro bom não é parâmetro para medir status de cidadão americano.


Qualquer trabalhador com crédito na praça consegue comprar um de luxo. Isso conforta e ameniza as diferenças sociais e raciais que possam existir. Ônibus são raros por lá e os que existem, são confortáveis e circulam quase vazios.

Vazias também são as ruas de Orlando. Ninguém circula a pé, exceto em raras caminhadas no condomínio onde mora, ou para levar o cachorrinho ao passeio diário. Não é à toa que americanos estão cada vez mais obesos e largados.


Nos parques muitos não conseguem nem caminhar, por isso alugam carrinhos motorizados. Os vitimados por essa epidemia acusam as redes de fast food, por terem forte apelo comercial para ativar o apetite de qualquer pessoa.

Outra doença do americano é comprar. Mas por causa da crise econômica, deflagrada em 2008, que deixou muita gente desempregada, o consumidor local passou o bastão para os turistas, entre os quais os brasileiros. Assim, criaram-se mecanismos para atrair o visitante, como o desconto-turista.



 A loja de departamentos Macy’s, no Meridian Shopping, é uma que dá desconto aos sábados ao turista que apresentar um documento de identidade. Neste shopping ficam as marcas mais cobiçadas e sofisticadas, logo as mais caras. Então, a dica para se comprar mais barato é no Premium Outlet.

No Premium Outlet encontram-se as marcas esportivas mais famosas. Quem estiver atrás de preço e qualidade vai encontrar lá tênis Nike por 19 dólares e camisetas de marca conhecida abaixo deste preço.



Nos parques, porém, não convém comprar, embora seja difícil resistir aos souvenirs. Aconselha-se economizar para as refeições porque é muito desgastante passar o dia inteiro lá, sem falar que já foram deixados 75 dólares por pessoa na entrada de cada parque, fora 12 dólares de estacionamento. Mas vale pelo que se pode aproveitar. Orlando tem magia para qualquer idade.


Para quem se animar a conhecer Orlando, aqui vai um pacote fornecido por uma empresa de turismo. Boa viagem!

Flórida na Medida Certa - 12 dias e 10 noites - TAM

Preço CVC a partir de R$ 2.576,56

Ícone do Disney's Hollywood Studios, na Disney - Foto: Disney



O que está incluso:

Transporte aéreo: Brasil / Miami / Brasil.

Traslados: de chegada e saída em Miami (cortesia Miami Airport Regency Hotel), Miami / Orlando / Miami (serviço regular) e traslado de saída em Miami.

Hospedagem: 9 noites em Orlando e 1 noite em Miami com café da manhã e serviço de Day Use no hotel (Miami).

Atividades: traslados e ingressos para os parques Magic Kingdom, Epcot, Disney´s Hollywood Studios, Animal Kingdom, Universal Studios, Islands of Adventure e Sea World; 1 passeio de compras (com 2 paradas) e 1 jantar no Planet Hollywood.

Assistência de Viagem Internacional: Travel Ace.

Por Maria Oliveira

Pubicado em Outubro de 2010

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