Exposição Quase Cinema

Galeria Coleção de Arte traz ao Rio o artista Pitágoras, um dos destaques da arte contemporânea goiana, que faz sua primeira individual em terras cariocas.

A galeria Coleção de Arte inaugura, dia 27 de março, às 19h, a exposição “Quase cinema” do artista plástico goiano Pitágoras. A mostra, com curadoria de Marcus de Lontra Costa, apresenta cerca trabalhos inéditos entre pinturas e desenhos produzidos nós últimos três anos. 

Lontra apresenta Pitágoras como um artista referencial da arte contemporânea brasileira: “Pitágoras conduz nosso olhar entre o regional e urbano. Inspira o mundo e transpira Goiás. O artista dialoga com a tradição literária do desenho, com a ironia de Leonilson e com a mitologia de Siron em seus tempos iniciais.” As obras selecionadas para a mostra no Rio de Janeiro dialogam com a ação cinematográfica – movimento e fixidez – o que, paradoxalmente, acentua a potência desses trabalhos. Para o curador “há nele algo do vigor picassiano aliado ao vigor da pop e à inquietude contemporânea; a arte, aqui, é uma comunhão, uma troca de energia, beijos, seivas e sabores”.

Os trabalhos apresentados na Galeria Coleção de Arte convidam o visitante para uma grande festa dos sentidos, uma sucessão de imagens que remete o observador à magia do cinema. “Pitágoras nos ensina que a essência das coisas da arte nasce nos nossos corações e se projeta verdadeiramente para o interior das nossas retinas”, declara Lontra.




Representado nas principais coleções brasileiras – Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM SP, MAM Bahia etc. – no conjunto de obras do artista expostos na Coleção de Arte é possível mergulhar num mundo ao mesmo tempo onírico e sensual, presente em um Brasil destemperado, despudorado e ao mesmo tempo de grande lirismo que somente o cinema e a arte são capazes de transmitir. Permeado por personagens trágicos e angustiados, seres notívagos, fantasmagóricos, ambientes decadentes, insetos, homens máquinas, animais e mitologias, manchas e sombras, obras que acompanham um pensamento inquieto, curioso e impulsivo. Personagens materializados em pinturas e em desenhos, que por vezes remetem a quadrinhos e  mangás,  no que o artista denomina como “uma alegre aventura trans”.

A arte é a ponte que une o tempo e as formas essenciais do universo do artista, em que o excesso e a saturação são instrumentos de subversão do olhar, estratégias de conhecimento e de ação. “Aqui não há censura, não há controle: caminhando pela planície a arte é um vulcão, fumaça e lava, luz e cantoria em meio à imensidão e ao silêncio” sentencia o curador.

Ao abrir o espaço do mercado da arte carioca para o artista goiano, a Galeria Coleção de Arte reafirma a sua vocação de ser um espaço de divulgação artística comprometido com a qualidade e com os novos valores da arte brasileira.

Pitágoras – Quase cinema
Curadoria Marcus de Lontra Costa

Abertura: 27 de março de 2012 de 19h as 22h (aberta ao público)
Exposição: 27 de março  a 12 de maio
Segunda a sábado | 10h às 18h

Galeria Coleção de Arte
Praia do Flamengo, 278 – Térreo – Flamengo
Tel: (21) 2551-0641
www.colecaodearte.com.br

Agradecimentos: Raquel Silva - Ass. de Imprensa
raquelsilva@alternex.com.br
Publicado em Março de 2012 

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Mãe de primeira viagem

Foi depois de ser mãe que passei a compreender algumas coisas. Criticava muitas mães por algumas atitudes, gestos, mas quando você passa para o outro lado... Um exemplo simples: quando andava pela rua e via uma mãe empurrando o carrinho do bebê pela estrada, pensava – “meu Deus, que irresponsabilidade!” Depois de ter meu bebê, entendi que as calçadas da cidade não permitem muitas manobras: carros estacionados, buracos... Descobri porque quase não via minha mãe, porque ela trabalhava muito. Ter filho custa caro, e como!

Compreendi porque não podia ter uma sandália de salto aos seis anos: “Mas mãe, todo mundo tem...” “Mas você não é todo mundo!”. Entendi o porquê de muitos NÃOS, de restrição nos horários, nas companhias, nas atitudes...  E entendi como foi difícil para ela me dizer todos eles. Depois que você vira mãe, passa a entender melhor a sua.

Quando a gente é adolescente, tudo é muito: Muitas amigas, muito legal, muito apaixonada...! Aí, um belo dia você se torna mãe e percebe que nunca havia conhecido o maior amor do mundo. Agora sim, você pode dizer: “Como eu vivi tanto tempo sem você? Que amor é esse, que não se compara a nada no mundo, que não há palavras para descrevê-lo?

Quando um filho sofre, a gente sente, dói! Dor física mesmo. E isso vale também para os filhos adotivos, que não nascem da barriga, mas nascem do coração. Mãe é mãe, seja ela como for. E a força? De onde vem tamanha força, capaz de encarar situações que antes, por muito menos, a gente esmoreceria?
A verdade é que a maternidade é louca. São sentimentos misturados: medo, felicidade, insegurança, prazer, realização... Difícil de definir em palavras. É como se seu coração batesse fora do corpo. Uma experiência ímpar!

E hoje, quando olho para a minha filha, sinto um orgulho danado e penso: "fui eu que fiz!"

Por Luciana Leira

Publicado em Março de 2012

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Dor tipicamente feminina

A mulher não deve aceitar o desconforto das cólicas menstruais como algo normal e incurável. Ao contrário, há tratamentos alternativos que se encontram à disposição na natureza e ao alcance de todas. Para amenizar as dores femininas, alguns alimentos, chás e atividades físicas ao ar livre estão entre as dicas que melhoram a qualidade de vida daquelas que sofrem com a dismenorreia. 

A menstruação, ou descamação do endométrio junto com sangue, é a etapa final de um ciclo com estímulos e respostas encadeados de um sistema glandular normofuncionante. Os hormônios têm participação fundamental no agravamento das cólicas porque é durante esse processo que ocorre a diminuição dos níveis sanguíneos de estradiol (hormônio sexual feminino). Entretanto, o não funcionamento regular desse ciclo com o meio endógeno e exógeno pode causar amenorreia (ausência de menstruação).

Se a dismenorreia faz parte da natureza feminina, então por que não amenizá-la de forma também simples, como recomenda a terapia holística? Apostar em alimentos naturais, como o melão e o nabo, que ajudam na regulação dos hormônios, pode ser um bom começo no combate ao sofrimento.

Segundo a “Farmácia Natural”, o chá e o banho de assento das folhas de nabo são excelentes para os problemas genitais, como corrimentos vaginais, cólicas menstruais, menstruação irregular, fibromas uterinos, cistos de ovários, inflamações da vagina, útero, trompas e ovários. Já o melão, além de ser uma fruta diurética, é indicado para os distúrbios menstruais.

Regulamentado pela ANVISA, o uso de Capim santo, também conhecido como Capim cidró e Capim limão, funciona como calmante, melhorando casos de insônia e ansiedade leves assim como no alívio de cólicas intestinais e uterinas. O chá é feito na forma de infusão, e ingerido três vezes ao dia.

Mas como o organismo precisa de movimento para o seu pleno funcionamento, a mulher não pode dispensar um exercício aeróbico, praticado com regularidade, pelo menos três vezes por semana. Tal medida vai ajudar na liberação dos chamados neurotransmissores (beta-endorfinas) que, lançados na corrente sanguínea, diminuem as dores e desencadeiam sensações de relaxamento e bem-estar.

Segundo especialistas, a dança do ventre é outra atividade física recomendada porque os movimentos melhoram a circulação na região pélvica e relaxam os músculos. O mesmo exercício demanda um esforço profundo no controle respiratório, estimulando a produção de endorfinas.



Acatar as dicas populares, e os segredinhos da vovó, não deixa de ser um caminho aparentemente inofensivo para se amenizar uma cólica menstrual. Mesmo assim, é importante que a mulher faça uma visita periódica a um médico especialista a fim de esclarecer suas dúvidas, queixas, dores e seus sofrimentos.  

Por Maria Oliveira

Publicado em Março de 2012


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