Os 3 Estágios

Ao contrário do que muitas solteiras falam, eu não vejo grandes problemas em chegar ao Dia dos Namorados sem ninguém para comemorar. Tá bom, temos longas 24 horas pela frente. E durante esse período, eu diria que nossa nostalgia passa por três estágios. Sobrevivendo à eles, você encara qualquer coisa.

O primeiro estágio acontece horas antes desse dia começar. Em casos mais extremos, dias antes. É quando somos abarrotadas com anúncios comerciais. Àqueles em que geralmente escolhem um casal famoso, de preferência casados há anos, para fazer campanha em prol da data, alguma marca ou shopping.

É nesse período que não paramos de pensar em mais um ano solteira. Por um lado é bom, não temos que gastar dinheiro com presentes. Por outro... É melhor nem comentar.

O segundo estágio é mesmo no dia fatídico. Já reparou que no dia dos namorados o que mais vemos são casais? Já sei o que você vai dizer: “claro Josie, o que você queria?”

O problema é que parece mesmo praga. Para todos os lados que olhamos, damos de cara com um casal apaixonado. Jovem, idoso, criança e até canino. Acredite se quiser, hoje eu vi um casal guiando um, também casal, de cães. Provavelmente o homem levava o macho e a mulher, a fêmea. Tão bonitinho!!!

Ainda no segundo estágio, nao adianta você querer descolar um programa para esse dia. Shopping, cinema e até a pracinha da esquina, vão estar lotados. Restaurante e motel então, nem se fala. Mas também, quem vai quere ir à um lugar desses sozinho?

Calma, nem tudo está perdido. Acho. Há uma tese de que, nesse dia, bares e boates estão “cheios” de solteiros. Pelo menos foi o que uma amiga minha, do interior, me falou. Se você for bem descolada, encare. Mas só. Pois na certa a maioria dos seus amigos já estarão com o dia comprometido. Seja com seus namorados (as), seja com maridos e esposas.

Por fim, o terceiro estágio. O dia passou, a noite chegou, você não tem nada para fazer... Das duas uma. Fica deprê, deita mais cedo e chora com seu travesseiro. Ou pega um filme na locadora e se enrola no edredon, na companhia de um balde com pipoca ou um chocolate quente com mini marshmallows. A noite é longa, mas nao é eterna. E amanhã, é outro dia!

Lado B

Minhas amigas casadas resolveram que vão me arrumar alguém. Segundo elas, não dá para viver sem um companheiro do lado, que te apoie, dê carinho, atenção e blábláblá. Chegaram a me colocar na parede para saber “o que está faltando.” Como se a culpa fosse minha. Bom, acho que o cara certo. Não é?

Coincidência ou não, esta semana estava passando pelo Saara – centro do Rio – e uma mulher surgiu do nada, com uma medalhinha de Santo Antônio, e colocou-a na minha blusa. Disse que domingo é seu dia, que ele iria me proteger e no fim, pediu uma contribuição para a igreja.

Claro que eu dei! E ainda vim de lá, até em casa, pensando: “Será que agora vai?”

Bjs,

Josie!

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Dia de São Valentim

Mês de junho é o período em que realizamos festas de São João, fazemos promessas à Santo Antônio e comemoramos o dia dos namorados. Esse último eu deixo para quem já encontrou sua cara metade. Do contrário, o jeito é apelar às simpatias.

Antes de sair para comprar o presente do seu amor, ou depositar o alfabeto dentro de uma bacia, deixá-la no sereno, na véspera de Santo Antônio, e no dia seguinte descobrir quem será seu futuro marido, conferindo qual papel, com qual letra, abriu durante a madrugada – eu juro que nunca fiz isso, mas conheço quem já fez -, você saberia me dizer porque escolheram tal data para se comemorar o dia dos namorados?

Bom, aí depende. Isso porque “O Dia dos Namorados”, conhecido na maioria dos países como “Dia de São Valentim” - que surgiu com o intuito de celebrar a união amorosa entre casais - na verdade é comemorado em 14 de fevereiro, data referente ao da morte do santo.

Sua história está associada ao amor romântico, reformulado no final da idade média. O então bispo Valentim lutou contra a ordem do imperador Cláuido II, que consistia na proibição de casamentos durante as guerras. Para ele, soldados solteiros eram melhores combatentes do que os casados.

Além de continuar celebrando casamentos, apesar da proibição do Imperador, Valentim chegou a se casar em segredo. Mas o feito foi descoberto, o que ocasionou em sua prisão e condenaçao à morte.

Durante a estadia na prisão, muitos jovens lhe davam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Além disso, enquanto aguardava o cumprimento da sentença, veio a se apaixonar pela filha de um carcereiro. Ela era cega e milagrosamente, ele devolveu-lhe a visão. Por conta disso, foi considerado mártir pela Igreja Católica. Antes de morrer, Valentim escreveu-lhe uma mensagem de adeus e assinou como “Seu Namorado”.


Celebre o amor


O dia de São Valentim era, até algumas décadas, uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões. Mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

Sua morte - 14/02 – coincidentemente marca a véspera de Lupercais, festas anuais celebradas na Roma Antiga em homenagem a Juno, deusa da mulher e matrimônio. E de Pan, deus da natureza.

Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo nas mulheres com correias feitas em couro de cabra, para assegurar a fecundidade.



No século XVII, ingleses e francese passaram a comemorar a data como união do Dia dos Namorados. Um século depois ela foi adotada pelos Estado Unidos e tornou-se o “Valentine’s Day”, que se mantém até hoje.

Hoje em dia está muito associado a troca mútua de recados de amor, em forma de objetos e simbolos. Como a silhueta de um coração e a figura de um cupido. No século XIX os recados manuscritos deu lugar aos cartões de felicitações, produzidos em massa. Por conta disso estipula-se que cerca de um bilhão de cartões românticos são enviados por ano, tornando a data muito lucrativa para o comércio.

Agora uma curiosidade: Na idade média dizia-se que o 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso os namorados da época usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta de suas amadas. Que lindo!


O 12 de junho no Brasil


O que vou dizer a seguir não tem nada de romântico. Mas a verdade é que nosso país passou a comemorar o dia dos namorados por questões comerciais. Tudo começou graças a um publicitário chamado Antônio José Braz, que trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes paulistas. Sendo logo seguida por comerciantes de todo o país.



Por aqui a data escolhida foi o 12/06, véspera de Santo Antônio – conhecido como o santo casamenteiro -. Provavelmente porque o santo português pregava a importância da união familiar numa época denominada Catarismo, em que a seita Catara condenava filhos nascidos fora do casamento e apontava-os como sendo gerados por um Deus mal.

Por Tatiana Bruzzi
 
Publicado em Junho de 2010

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Vitalidade, calma e bem estar


Estudos apontam o Timo como fonte de energia


Sensações de alegria, tristeza e desanimo sempre estiveram relacionadas ao nosso bem estar. Que por sua vez, acaba interligado ao equilíbrio entre cabeça e coração. Se alguém está triste ou com medo, sente o coração apertado. Já em caso de euforia ou paixão, ele dispara. Mas, o que a maioria das pessoas não sabe é que no corpo humano existe uma glândula que tem sido apontada como a verdadeira responsável por sentimentos tão presentes na vida do homem.

O timo é um órgão que faz parte do sistema imunológico. Sua função é detectar e repelir a invasão de diferentes tipos de microorganismos como vírus, bactérias, fungos, protozoários e vermes. Está localizado dentro do tórax, entre o esterno e o coração, e produz linfócitos -T, chamados assim por serem derivados do timo (T de timo-derivados). Esses linfócitos constituem os elementos centrais no funcionamento do sistema imunológico. Por isso sua ausência, ou a ausência do timo, frequentemente resulta na morte do indivíduo.

Em artigos publicados pelo professor José Alvarez Mosig – O Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) – USP, a glândula está presente desde o nascimento, onde desempenha um papel fundamental do fim da gestação até a infância. É dela a responsabilidade de regular o vitalismo da criança, já que sem o timo o sistema imunológico entra em colapso, causando a morte do recém nascido. A partir da adolescência, o timo começa a regredir. Quando o homem chega à terceira idade, sobra apenas um pequeno resto atrofiado da glândula.



O declínio do timo na vida adulta não apresenta nenhum problema para o organismo, já que os linfócitos-T foram exportados e distribuídos por todo o corpo, podendo assim exercer sua função durante toda a nossa vida.

A cor do timo é variável, sendo vermelha no feto e branco-acinzentada nos primeiros anos de vida. Após esse período, ele assume uma cor amarelada. Quando nascemos, pesa de 10 a 35g e continua crescendo de tamanho até a puberdade. Aos 15 anos alcança seu peso máximo, que fica entre 20 e 50g. Na fase adulta começa a atrofiar, chegando ao peso de 5 a 15g quando idoso.


O caminho para o bem estar


Seu nome em grego é thýmos, e significa energia vital. Apesar de continuar sendo um desconhecido, estudos recentes apontam essa glândula como a verdadeira responsável pelos nossos sentimentos. De acordo com pesquisas publicadas pela jornalista Sônia Hirsch, especializada em saúde, ele cresce quando estamos contentes e encolhe, pela metade, quando estressamos ou adoecemos. Essa característica mostra que a medicina desconhecia essa função da glândula, já que a mesma só era notada em autópsias e, na maioria das vezes, quando já se encontrava atrofiada.





Antigamente supunha-se que o timo atrofiava e parava de trabalhar já na adolescência. Por isso, durante décadas os médicos norte-americanos destruíam timos adultos, e saudáveis, através de Raios X, por acharem que o seu tamanho, considerado anormal, poderiam causar problemas ao paciente.

Mais tarde a ciência descobriu que, mesmo encolhendo após a infância, ele continua ativo. É um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, consciência e linguagem.

Quando somos invadidos por micróbios ou toxinas, ele reage produzindo células de defesa. É sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras e pensamentos. E mais, amor e ódio o afetam profundamente. Como essas influências externas não apresentam uma forma concreta, ele tenta reagir e acaba enfraquecendo. Desse jeito, abre brechas para sintomas de baixa imunidade, como por exemplo, a herpes. Em contrapartida, idéias positivas conseguem dele uma ativação geral.

A Dra Bianca Guimarães Trindade, funcionária do Hospital Antônio Pedro, afirma desconhecer o timo como regulador da felicidade. “Desconheço outras funções desse órgão que não a de atuar no sistema de defesa do nosso organismo. Se o homem está triste, há grande tendência da queda do sistema imunológico”.

Atualmente um teste simples pode demonstrar essa conexão. Feche os dedos polegar e indicador na posição de Ok, aperte com força e peça para alguém tentar abri-los enquanto você pensa "estou feliz". Depois repita pensando "estou infeliz". A maioria das pessoas conserva a força nos dedos com a idéia feliz e enfraquece quando pensa infeliz.

Esse mesmo teste serve para lidar com situações mais complexas. Quando o médico precisa de um diagnóstico diferencial, usa lâminas com amostras ou representações gráficas. Assim, testa a força muscular do paciente quando em contato com elas e chega ao resultado através de reações consideradas respostas do timo.

O método tem sido demonstrado em congressos científicos, ao redor do mundo, e já está sendo ensinado na Universidade de São Paulo (USP) a médicos acupunturistas.

“Não sabia desse procedimento, já que trabalho com a área de acupuntura estética. Agora, realmente faz total sentido. Nesse local existe um ponto de acupuntura que lida com as emoções”. Afirma a Dra. Grazieli Lucena.

Por Tatiana Bruzzi
 
Publicado em Junho de 2010

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Simpatias

Para fazer no dia Dos Namorados


Chegar ao mês de junho e, principalmente ao dia 12, não é uma tarefa fácil para quem está sem um cobertor de orelha. Mas lembre-se, sua vida pode mudar. O vento nem sempre sopra na mesma diereção. E se soprar, não se desespere. Há uma chance de mudar a reta. Nem que para isso seja preciso dar aquele empurrãozinho.

E foi pensando nos solteiros de plantão que o Espetaculosas selecionou uma lista de simpatias para serem feitas na véspera de Santo Antônio, o santo casamenteiro. Vamos lá! Ecolha a que melhor combine com seu caso e corra para o abraço. De preferência daquele gato (a) que você está de olho faz tempo.


Arrumar um namorado: Consiga uma rosa branca, mas que seja colhida do pé da roseira por você. Ferva um copo de água, adicione uma colher de mel, um pau de canela e as pétalas da rosa. Deixe esfriar e beba uma xícara da mistura.

Viver uma grande paixão: Compre uma vela vermelha, que representa paixão, uma vela verde, que significa esperança e uma vela branca, para representar você. Passe óleo essencial nelas e borrife o seu perfume. Acenda as três velas sobre um prato branco e enquanto elas queimam, pense: “Que meu coração arda de paixão como essa vela vermelha”.

Conseguir um amor eterno: Pegue um quartzo rosa e faça um trabalho para energizá-lo: Lave-o em água corrente e deixe-o um dia de molho em água e sal grosso, pegando as energias do Sol e da Lua. Escreva a seguinte frase em um papel: “Que este cristal use todas as suas energias para me trazer um amor”. Coloque-o no seu quarto, próximo à janela, para que ele capte as vibrações do Sol.

Para casar rápido: Consiga duas rosas vermelhas e amarre-as com uma fita de Santo Antônio. Atenção: as rosas devem ficar bem juntinhas. Escreva a sua inicial e a do seu pretendente em uma ponta da fita e na outra, desenhe uma cruz. Coloque as rosas em sua cabeceira, ao lado de uma imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo. Quando as rosas estiverem secas, jogue-as em um jardim, leve a fita até uma Igreja de Santo Antônio e a coloque aos pés do Santo.

Fonte: Site Zastros
Por Tatiana Bruzzi
 
Publicado em Junho de 2010

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Rio-à-Porter

De 27 de maio a 1º de junho a cidade maravilhosa recebeu de braços abertos o Fashion Rio. A semana de moda carioca apresentou coleções - primavera verão - das principais marcas brasileiras, como Salinas, Redley, Maria Bonita e Cantão.

Nas passarelas, modelos já consagrados no mundo da moda se misturaram a aspirantes à Top Models e algumas celebridades. Tudo para mostrar o que será moda nas areias quentes do Brasil.

O que se viu durante essas duas semanas foi uma premier do verão 2011. E pelo que tudo indica será leve e florido, como a própria estação sugere, com muito recorte e vazado.





Os acessórios coloridos continuam em alta, como deu para perceber no desfile da New Order. Única grife de acessórios a desfilar, apresentou uma coleção toda inspirada em materiais de acampamento. Entre eles, calçados como os hikings de salto Anabela, tênis e galochas.





E mais, além do jeans, lona e náilon, suas bolsas e mochilas abusaram das estampas de zebra, flores e tressê.

O estilo básico não foi deixado de lado. Como também o nude e a moda militar, que já havia feito presença na estação passada e promete se manter por um tempo. Muitas peças em tons de verde, terra e mostarda, como biquines, maiôs e shorts. Além de colares, cintos e bolsas.




Tecidos leves e peças soltas, como o macacão, também estarão em evidência. Assim como as estampas. O xadrez nunca esteve tanto em destaque. Já o romantismo ficou por conta das coleções de Mara Mac e Blue Man. Enquanto que os bordados, destaque para Isabela Capeto. Essa última encerrou a maratona de desfiles com sua coleção de vestidos.




Imagens e fonte: Site Terra
Por Tatiana Bruzzi
 
Publicado em Junho de 2010

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Guinga, um mestre de obras

Sensibilidade é a palavra que melhor explica o excelente resultado do trabalho realizado pela equipe Biscoito Fino para o DVD “Saudade do Cordão”, uma síntese da obra de Guinga. O compositor e violonista, que comemora neste mês de junho 60 anos, divide sua maestria com o clarinetista Paulo Sérgio Santos, e ainda traz as participações mais que especiais do baterista Jurim Moreira e do cantor Lenine.

Lançado em 2009, “Saudade do Cordão” é um trabalho inteiramente voltado para o fazer artístico. Pura arte que se manifesta em todos os sentidos: bom de se ver, ouvir, tocar e, por que não, de cheirar e degustar? Eis o aroma logo na primeira música, que dá título ao DVD e ao CD. Nela, as notas saltam do violão de Guinga como jatos de lança-perfume que enlanguescem todos ao redor. Enquanto o clarinetista faz a transposição perfeita para o tom melancólico que a ária merece, o baterista conduz o ritmo sem machucar o prato. E o espectador? Este se deixa levar para uma pracinha, onde tem coreto, um cordão de foliões e uma banda a tocar. Para completar tal profusão de sentidos, as lágrimas do compositor, no final da música, salgam nossa boca de saudade desse tempo.

Se no CD a música nos transporta para onde quisermos, no DVD esse sonho quase vira realidade pelas lentes do diretor de fotografia Fernando de Aratanha. Com um olhar atento, ele casa imagem com música para mostrar que letras e canções têm uma história a contar. Assim, enquanto Guinga toca “Senhorinha”, a câmera capta uma medalhinha de santa em sua blusa, ao mesmo tempo em que, ao longe, revela-se o verde exuberante das matas de Araras, em Petrópolis. Esta locação também serviu para as músicas “Cine Baronesa”, “Nem Cais Nem Barco”, “Sete Estrelas” - todas de Guinga e Aldir Blanc – e “Dos Anjos” (Guinga).

A criatividade dos responsáveis pela filmagem, incluindo Mário de Aratanha e Jeanne Duarte, não se perde no horizonte de Araras. Novos ângulos aparecem no DVD, como a escada do interior de uma casa onde Guinga e Paulo Sérgio Santos tocam “Catavento e Girassol”. As duplas imagens, que aparecem deles, ora num patamar da escada ora noutro, se assemelham aos paradoxos visuais de M.C. Escher. O limiar entre possível / impossível; verossímil / inverossímil - uma das características da obra do artista gráfico holandês -, se traduz em versos na canção: “Meu catavento tem dentro / O que há de fora do teu girassol / Entre o escancaro e o contido / Eu te pedi sustenido / E você riu bemol”.

O virtuosismo dos músicos se enquadra perfeitamente no estúdio de gravação. Neste, o foco está na maneira pela qual a arte circula na cena musical dos instrumentos que tocam. Em “Cheio de Dedos”, as imagens das mãos e dedos dos artistas se intercalam em perfeita harmonia. Quem é quem? No dizer de Paulo Sérgio Santos, “Arte é loucura, de certa forma, materializada”. Loucura que nos estimula a dançar em “Dichavado”, repetindo a dose em “Picotado”. Aqui, volta o ritmo gostoso da bateria de Jurim Moreira contracenando com o violão de Guinga. A participação especial do cantor Lenine ficou dividida entre estúdio e externas, para que ele interpretasse (lendo) a música “Saci” (Guinga e Paulo César Pinheiro) .

Para encerrar “Saudade do Cordão”, nada mais apropriado do que ouvir “Adeus, cinco letras que choram (Silvino Neto), na voz de Guinga. Mas, além das 19 músicas, o DVD traz ainda Extras com uma inédita “Porto da Madama”, inserida durante o bate-papo de Taraki de Souza com os músicos.

Por Maria Oliveira
 
Publicado em Junho de 2010

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