Mãe, quem é você?











Se estou feliz,

quantas vezes te esqueço;

se estou triste,

quantas vezes te procuro.

Mãe, quem é você,

que eu critico,

de quem eu exijo coisas tão pequenas

para satisfazer a minha comodidade,

mas a quem peço a maior ajuda

nos instantes mais difíceis?

Mãe, quem é você,

para quem eu tantas vezes

esqueço o meu carinho,

e de quem exijo tanta atenção?

Mãe, quem é você, com que discuto

e para quem peço conselhos?

Mãe, quem é você,

para quem reclamo sempre,

e para quem guardo

o abraço maior e a maior ternura.

Mãe, eu sei,

Você só é... AMOR

(autor: Maria Helena Gouveia)
 
Nossa homenagem à todas as mães
 
Por Espetaculosas

Publicado em maio de 2011












































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Não é a mamãe!

20 anos de uma família da pedra lascada


Na última semana, mas precisamente no dia 26/04, a série Famíia Dinossauro completou duas décadas. Lançada pela Disney, em parceria com a Jim Henson Productions e a Michael Jacobs Productions, a produção mostrava o dia-a-dia de uma típica família classe média norte-americana, mas com um diferencial. Seus integrantes eram da pré-história.

Quem acompanhou provavelmente lembra dos Silva Sauro, onde o casal Dino e Fran comandavam a casa e seus filhos, Bobby, Charlene e Baby, todos de espécies diferentes.

À frente do bordão “Não é a mamãe!”, o caçula era a sensação do programa todas às vezes em que maltratava seu pobre pai, quando o mesmo mendigava-lhe um carinho.

Bobby, era o primogênito. Por isso, tinha uma relação de companheirismo com Dino. Já Charlene, a típica adolescente. Com dúvidas, anseios e vaidade, presentes em toda menina dessa idade.



Apesar da série ser uma produção voltada para o público infantil, se destacava pelo humor um tanto ácido, e críticas sociais. Afinal, mostrava os dinossauros como seres superiores e os humanos, como irracionais.

Além disso, discutia questões sérias como ascenção social, drogas, preconceito, submissão e desrespeito com os mais velhos. Esse último, representado pelo poço de piche. Lugar onde, os que completavam 60 anos, eram jogados.

Choramos quando a família acreditou que Baby teria sido trocado, e talvez tivesse que abandoná-lo, com a possibilidade de Zilda ser jogada no piche e alguns dramas de Charlene e Bobby.



Mas demos muitas gargalhadas quando os alimentos, que eram vivos, fugiram da geladeira e fizeram Baby e Charlene de reféns. Com as implicâncias de Dino, direcionadas a Mônica - a invertebrada, amiga de Fran. A dança do acasalamento, as tiradas do chefe de Dino, as brigas do Silva Sauro com a sogra Zilda e, claro, os foras de Baby no pai.

Aliás, o pequeno dinossauro era o mais engraçado da produção. Temperamental, irritante, sádico, birrento, intrometido e mimado, conquistou o público graças às travessuras que aprontava pela casa. Principalmente, porque elas acabavam colocando seu pai em furada.

Uma das cenas mais clássicas era o pequeno batendo, com um taco de beisebol, na cabeça do Dino. Ou ainda, quando aprontava e depois olhava, com um falso ar de arrependiento, e dizia: “você precisa me amar!”




Família Dinossauro chegou ao Brasil em 1992, um ano após seu lançamento. Foram 65 episódios, distribuídos em quatro temporadas, exibidos pela TV Globo, dentro do Xou da Xuxa.

A série virou febre mundial, chegando a licenciar produtos como a réplica do Baby. O boneco era importado e por isso, caríssimo. Soltava seus bordões em inglês. E também, álbum de figurinhas e material escolar, como cadernos, estojos, lancheiras e até papel de cartas.

Além da Globo, o programa fez parte da grade do SBT e hoje, é reprisado na Band.

Por Tatiana Bruzzi
 
Publicado em Maio de 2011

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