Ecobag

É com essa que eu vou

Demorou, mas chegou. Desde o ultimo dia 16/07 que as sacolas plásticas, comuns em lojas, feiras livres e supermercados, estão proibidas de circularem. Está certo que, os estabelecimentos comerciais tem um prazo para se adaptarem a nova lei. Mas cabe também ao consumidor mudar sua rotina, tudo em prol do meio ambiente.

Não é de hoje que as ecobags surgiram, mas somente agora caiu no gosto popular. Seja para substituir a velha bolsa plástica, seja para dar um ar mais fashion ao seu visual. E falando sério, não é que são umas gracinhas?

Grande e estilosa, as ecobags – bolsas ecológicamente corretas – se tornaram peças essenciais na hora de fazer aquela compra. Hit da estação, virou febre no mundo todo e já domina o Brasil.




Percursora no mercado de ecobags, a designer inglesa Anya Hindmarch criou seu primeiro modelo com a seguinte frase "I'm not a plastic bag" (Eu não sou uma sacola de plástico).

A bolsa fez o maior sucesso, tanto lá fora, quanto aqui no Brasil. Seus exemplares, importados pela empresária Silvia Chreem, esgotaram rapidamente e ainda tiveram fila de espera.




Daí para outras grifes adotarem essa ideia, foi um pulo. Lá fora, marcas famosas como Hermès, Louis Vuitton e Stella McCartney providenciaram suas versões de ecobags.

Já aqui no Brasil, Cavalera, Maria Bonita e Blue Man, entre muitas outras, lançaram as suas durante exposição realizada no Senac, em São Paulo. O material na confecção das mesmas foi sarja sem tintura e algodão orgânico.

Save the Planet

A campanha em favor das ecobags começou com o objetivo de diminuir o consumo das sacolinhas de plástico, que causam poluição em oceanos, lagos e rios. Quando jogadas em lixões, elas demoram em média de 300 à 400 anos para se decompor. E o que é pior, enquanto isso liberam substâncias químicas na atmosfera.

Descobriu-se então que, graças a alta tecnologia, dá para se desenvolver produtos sem agredir a natureza. Como por exemplo, tecidos feitos de garrafas pet. Por isso que a ordem é aderir às sacolas permanentes.

O certo seria todos os supermercados, e estabelecimentos comerciais, distribuirem sua ecobag aos seus clientes. Mas, ao contrário do que já é feito nos EUA, aqui eles estão cobrando pelas peças. Algumas são bem baratinhas. Como é o caso das Lojas Americanas, em que custam um pouco mais de R$1,00. Mesmo assim, vale ficar de olhos abertos. E caso se sinta lesado, recorrer ao Procon.


Já para o fato de suas compras não derem na sacola - é claro que nem tudo irá caber nas ecobgas. Isso não faria bem à sua bolsa e muito menos, coluna -, a campanha agora é adotar também o uso das caixas de papelão. Lembre-se, todo supermercado deve tê-las para distribuir aos seus clientes. E por fim, ainda temos como opção o bom e velho carrinho de feira.


  
E antes que você se descabele por conta do funeral dado às sacolas plásticas, que durante muito tempo serviram para carregar seu lixo, aqui vai uma boa notícia. Aquele saco grande, encontrado nas cores preto ou azul, é bem melhor. Além de suportar uma quantidade maior de detrito, utiliza menos plástico por metro quadrado.

Moda Ecológica

Escolha seu modelo de ecobag e arrase. E o que é melhor, sem se preocupar com a estação. Afinal, essas estão liberadas o ano todo.







Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Agosto de 2010

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Direito à Dignidade

Ao desenvolver a capacidade de apreender o mundo pela razão, o homem foi criando, ao longo da Hstória, mecanismos de proteção que garantissem seus direitos individuais e coletivos. Tal visão permitiu não apenas resguardar a liberdade e propriedade, enquanto cidadão, assim como valorizou um elemento que só o ser humano possui: a Dignidade.

O Artigo V, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1948, garante que “ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante”. Caso este artigo fosse respeitado na íntegra, pelos países-membros das Nações Unidas, estaria a Dignidade preservada e muitos conflitos políticos e culturais poderiam ser evitados.

Além do caso da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, que foi condenada a morrer por apedrejamento pelo crime de adultério, outros episódios típicos de violação dos Direitos Humanos são noticiados todos os dias. No Afeganistão, o Talibã está sendo acusado de matar uma mulher grávida por ter cometido o mesmo crime pelo qual a iraniana responde. Chama-se Bibi Sanubar, e foi chicoteada e executada publicamente a tiros por milicianos.



A pena de morte por apedrejamento é descrito na Bíblia como uma condenação que visava reprimir o adultério para preservar o casamento e a pureza do lar. Se no Velho Testamento a Bíblia revela que a lei era cruel e sem piedade, no Novo Testamento demonstra compaixão pelas desgraças e misérias alheias: “Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra”, disse Jesus Cristo.

A interpretação do que seja adultério depende muito do contexto social e cultural em que foram estruturadas as leis e os costumes de cada povo. Entre os esquimós, por exemplo, emprestar a esposa ao visitante é sinal de hospitalidade. Segundo a lei islâmica, denominada Sharia, uma mulher adúltera deve ser enterrada até o pescoço e apedrejada até a morte. A sentença é decretada pelos tribunais religiosos e a tarefa final do castigo cabe aos moradores da cidade, ex-vizinhos, ex-conhecidos e, especialmente, familiares da parte ofendida.

No caso da iraniana, a parte ofendida ultrapassou a esfera familiar para se tornar um problema político internacional. Segundo a líder da Comissão Internacional contra a Pena de Morte e Apedrejamento, Mina Ahadi, a execução de Ashtiani não tem nada a ver em ser justo no Irã, e sim uma ferramenta política para a opressão e autopreservação do regime islâmico. Por outro lado, países como o Brasil tomam partido da situação com intuito de defender interesses comerciais ou geopolíticos.



Com a pressão da opinião pública, o governo brasileiro fez uma proposta formal ao presidente do Irã para que Ashtiani seja trazida para o Brasil. Para justificar tal decisão, o presidente Lula disse que tem que respeitar a lei de um país, mas se essa mulher está causando incômodo ao seu amigo Ahmadinejad e ao povo iraniano, que ela venha para o Brasil. Nessa manobra política, o que se discute agora não é mais a vida e nem a dignidade da mulher, prestes a morrer apedrejada, mas quem é “o Cara” da vez.

Entretanto, se um presidente diz que os valores defendidos pelos Direitos Humanos foram formulados para reforçar a dominação Ocidental, este não está preparado para conduzir uma nação, logo está longe de ser “o Cara”. O pedido que o presidente Lula fez à ONU para que fosse mais tolerante com os países que desrespeitam tais códigos humanitários, provam que o nosso governante não está apto a opinar sobre o destino de ninguém, muito menos de um povo.

Quando o problema sai da esfera política e entra na particular, a discussão pouco muda em relação à violação da dignidade humana. Basta estar atento aos noticiários para saber como crimes acontecem e ficam por isso mesmo, impunes, sem que haja justiça. No Brasil, muitas mulheres são espancadas pelo companheiro e se calam com medo do agressor ou por vergonha da sociedade As mais esclarecidas recorrem à Lei Maria da Penha; as famosas têm apoio da mídia. O caso do ator Dado Dolabella, condenado a quase três anos de prisão, por ter agredido a atriz Luana Piovani em uma boate, divide a opinião do público.

Por ser considerado famoso, bonito e pai de família, o ator acabou sensibilizando com arte. E foi talentoso ao reconhecer a paternidade de um filho fora do casamento, antes de ser condenado por agredir sua ex-namorada Luana. Com essa atitude, Dado Dolabella passou para o público a imagem de bom-moço. A mesma estratégia está sendo usada pelo goleiro Bruno, acusado de matar a ex-amante Eliza Samudi. Segundo foi noticiado pelo jornal O Globo, Bruno autorizou o exame de DNA para saber se o filho de Eliza é dele também. Caso seja confirmado, ele disse que vai pedir a guarda da criança.

Quando Bruno decidiu por esse caminho, certamente não foi porque estava pensando somente na criança, tampouco na dignidade dele já comprometida. Na verdade, o que ele almeja é a sua liberdade de volta o mais rápido possível. Teoricamente, essa liberdade foi colocada ao alcance de todos pela Declaração dos Direitos Humanos, uma conquista do homem pela Razão. Mas que razão teria a vida, se não pudéssemos gozá-la dignamente?
 
Por Maria Oliveira

Publicado em Julho de 2010

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Seja um jovem aprendiz

Se você é jovem e deseja logo ter uma profissão, chegou a sua hora. O CESAM é uma instituição da Rede Salesiana de Ação Social, que atua há 25 ano na cidade do Rio de Janeiro inserindo jovens carentes no mercado de trabalho.

Através de seu programa de capacitação, composto por atividades teóricas e práticas, o jovem aprendiz irá realizar funções dentro das instituições e empresas conveniadas, tendo todos os dieritos trabalhistas garantidos pela lei da aprendizagem.

Contando com uma estrutura adequada para a realização das atividades e uma equipe qualificada, que servirá de suporte para sua formação profissional, o programa consiste ainda em visitas periódicas de profissionais, ao local onde ocorre a capacitação. Assim como acompanhamento pedagógico, de forma a incentivar o menor carente em prol da ascenção escolar.

A ação social do Grupo Salesiano é uma atividade centenária. Voltada para um público de baixa renda, seu sucesso se dá graças a parceria com o CESAM e empresas que, assim como o grupo, acreditam no potencial desse jovem e na valorização do ser humano.

Saiba como fazer

Até o fim deste ano, 200 oportunidades para o programa de aprendizagem do CESAM estão previstas. Os interessados, dentro do perfil exigido, devem se cadastrar na instituição, no setor de admissão.

Para atender às exigências, o jovem precisar ter no máximo 15 anos e 08 meses, cursar a partir do 8º ano do ensino fundamental (período noturno), possuir identidade, C.P.F., Carteira de Trabalho e ser de família humilde (renda per capita de até ½ salário mínimo).

Contato através dos telefones: (21) 3297-9826/ (21) 3297-9827/ (21) 3297-9828.

Por Tatiana Bruzzi

Pubicado em Agosto de 2010

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