Horário humorístico eleitoral
As eleições estão chegando e se
você ainda não assistiu ao horário eleitoral gratuito, deveria. Você pode não
conseguir definir em quem votar, mas, com certeza, vai ficar sabendo em quem
não depositar sua confiança no dia 07 de outubro.
Sinceramente, certas campanhas
beiram o desrespeito com o eleitor. A seleção de candidatos parece uma fauna,
povoada por personalidades, digamos, “exóticos”. E as promessas políticas
então? Conheci um que quer colocar um teleférico em Bangu, RJ. A
pergunta é: Para ligar o quê
aonde? E um outro, que pretende criar o dia da planta medicinal!
Os slogans são os mais bizarros
possíveis. É cada coisa que nem dá para acreditar... ”Seriedade com muito
humor”, “O poder tem que menstruar” e por aí vai. Parece até programa
humorístico. Seria cômico, se não fosse trágico.
É fazer o povo de palhaço. Na
verdade, esses a gente sabe que realmente não servem pra nos representar. Pior
são aqueles sérios, com cara de boa reputação, mas que não fazem nada depois de
eleitos. Há também aquela “galera” que troca voto por dentadura, cesta básica,
asfalto, muleta... Realmente, fica muito difícil escolher.
Desde pequena, antes mesmo de ter
título, já ouvia as pessoas dizerem que temos que escolher direito os nossos
representantes, não anular nosso voto, mas nas atuais circunstâncias, confesso
que tenho medo, muito medo. Às vezes, penso que seria melhor mesmo não votar em
ninguém para não me sentir culpada mais tarde. Por outro lado, não quero deixar
minha vida ser decidida por outras pessoas.
Como resolver esse impasse? O
único jeito é pesquisar muito, ler sobre a vida do candidato, seu passado, se
suas propostas fazem sentido e se realmente ele é merecedor do nosso precioso
voto. E torcer, torcer muito, para depois que ele estiver no poder não deixar o
“suce$$o” subir a cabeça e colocar todas as nossas expectativas a perder.
Eleição é coisa muito séria! É
uma pena que alguns eleitores enxerguem apenas como uma chatice obrigatória e
que certos candidatos enxerguem apenas a possibilidade de enriquecer ou de
poder colocar suas mãozinhas sujas no dinheiro público.
Por Luciana Leira
Publicado em setembro de 2012