É tempo de festa

Dezembro chegou galera! Uhmm, estão sentindo o cheiro de natal? Acredita que eu ainda não agitei nada? Presente de pai, mãe, sobrinhos, namorado, minhas roupas... Ufa! Cansei só de pensar. Tenho que arrumar um tempo para isso. E urgente!!!

Pois bem, esse mês assistiremos todos os especiais que certamente vão passar na televisão. E quanta coisa aconteceu durante o ano, né? Quedas de aviões, prédios, enchentes, visita do papa ao Brasil, brigas de famosos, Mengão saindo da zona de rebaixamento, Uhu! Ops! Me empolguei.

E no cinema? Um espetáculo poder assistir o capitão Nascimento, não? Com ele, eu peço para sair... risos. Ah, e o Olavo de Paraíso Tropical? Cheio de catiguria... Engraçado, fisicamente parecido com o Nascimento, não? Tivemos também a estréia de Toma lá dá cá, que tem nos divertido muito, daí. Bem, cometemos alguns pecados. Talvez os sete, mas nada que uma eterna magia não ajude. Agora chega de duas caras e vamos seguir em frente, pois 2007 foi muuuito bom.

Com certeza, esse ano marcou. Mas ele ainda não acabou, não é mesmo? Muitas coisas maravilhosas ainda podem acontecer. Vamos aproveitar até a última gota. Aos supersticiosos, não custa nada se vestir de amarelo, vermelho, branco (que tal colocar uma peça de cada cor? É melhor garantir, né?), pular as sete ondas...

Para quem acha que isso tudo é bobeira, pelo menos esteja ao lado de quem você ama. Se não garantir sorte para o ano que chega, ainda assim te fará muito bem.

Já sei, você deve estar sentindo falta de alguma coisa. Sabe o que é? Hoje eu não vim contar nada sobre mim. Apenas desejar um ano repleto de alegria e saúde. Adorei ter a sua companhia e espero que em 2008 nossa amizade venha se estreitar ainda mais. Então, Que você tenha um 2008 recheado de agradáveis surpresas.

Eu te espero em Janeiro para contar como foram as comemorações. Ok?!

Feliz ano novo!

Bjs,

Juju.

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Workaholic

Saiba o que é e como pode prejudicar sua saúde


Hoje em dia falamos muito que fulano é um Workaholic, ou que estamos virando um. Mas você sabe o que é como se originou um Workaholic? É claro que nós, do Espetaculosas, com o intuito de informar as nossas amigas leitoras, fomos buscar as respostas para essas perguntas. Que tal acompanhar o resultado?

Segundo o site Wikipédia, Workaholic é uma expressão americana que teve origem na palavra alcoholic (alcoólatra), e serve para pessoa viciada em trabalho. Esse “mal” não é recente, mas foi agravado na década de 90 com alguns dos sete pecados, como a ganância, vaidade, necessidade de provar algo a si mesmo ou a alguém, entre outros.

A carga horária de um trabalhador, na maior parte dos países, oscila entre 35 e 40 horas semanais. Ainda assim, tem aqueles que trabalham até 14 horas por dia. Sem contar com os finais de semana e feriados. Além de levar trabalho para casa e não saírem de perto de seus PCs. Por isso que a tecnologia se tornou uma das grandes vilãs do mundo Workaholic. São notebooks, celulares, internet e claro, nosso cérebro que está disciplinado pela alta pressão e competitividade.

Chego a pensar que trabalhamos dormindo. Esses dias mesmo perdi o sono e começaram as idéias de como iniciar a matéria do dia seguinte. Já estava com tudo pronto na mente, título, subtítulo. Até consegui solucionar um problema para outra pessoa. Acho que cheguei a sonhar com isso. Ai meu Deus! Será que já estou virando uma Workaholic? Não! Apenas preocupações diárias, para me sair bem no trabalho.



Outro vilão nesse mundo dos viciados no trabalho é a globalização. Antes dela, todos estavam protegidos. Com a sua chegada, foi instaurada a especialização em competitividade.

Ok, você deve estar pensando que eu falei, falei e não dei os sintomas que precisa saber. E então, é viciada em trabalho? Se quiser saber o resultado, seguem algumas dicas para diagnosticar o problema. És do tipo de pessoa que fica o tempo todo pensando no trabalho, sem desligar um minuto? Esquece a família e amigos por conta disso? Seus melhores amigos são aqueles que têm alguma ligação com seu trabalho? Hummm... Se a sua resposta foi sim para todas as perguntas, então pode ser o começo da “doença”. Ou seja, quando o sujeito permite que o trabalho atrapalhe a vida social e pessoal, pode ser o início de tudo.

A partir desse ponto a pessoa pode sofrer alguns efeitos colaterais, como insônia, atitudes agressivas, depressão, surtos de mau-humor, além do medo de fracassar, infarto, pressão alta, stress e estafa, entre outros.

Em entrevista ao site www.empregos.com.br, Adriana Fellipelli, da empresa de Outplacement Right Saad Fellipeli, alerta que devemos ter cuidado, pois sair de uma simples dedicação à preocupação excessiva é muito fácil e rápido. "O mundo está em uma velocidade tão grande que não dá para parar".

Portanto amiga se você quer ter mais tempo de vida para assim curtir os benefícios que seu trabalho dá, como a grande quantia que depositam em sua conta bancária, é melhor se cuidar. Afinal, de que adianta se esforçar tanto e não ter saúde para desfrutar, ou até mesmo não ver os filhos crescerem?

Por Roberta Marassi
 
Publicado em Dezembro de 2007

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Haja fôlego!

20 mil participam da São Silvestre 2007


Fim de ano lembra Papai Noel, comércio lotado, calor ofegante, champanhe e claro, corrida de São Silvestre. Na manhã do dia 31 de dezembro as ruas de São Paulo ficarão lotadas de atletas, curiosos e admiradores do evento. Esta será a 83º edição da corrida e, segundo a organização, as inscrições chegaram a um número recorde, 20 mil participantes.

Como é costume, boa parte dos corredores não são atletas profissionais. Na verdade, são pessoas comuns responsáveis pela alegria e irreverência que circunda a prova. Todo ano, eles aparecem com um sorriso no rosto e fantasias hilárias fazendo de tudo para conseguirem a atenção do público e das câmeras. Alguns participantes aproveitam a prova para passar recados de feliz ano novo, declarações de amor ou até de alerta, como mensagens contra o governo, violência e dengue!

Para os corredores profissionais a prova é coisa séria. O percurso, de 15 km, é pesado, cheio de subidas e descidas. Além disso, o calor aumenta a dificuldade da prova.

A Corrida de São Silvestre foi criada pelo jornalista Cásper Líbero, criador de um dos maiores grupos de comunicação do Brasil, o grupo Gazeta. Em 1924 ele assistiu a uma corrida na França e decidiu que promoveria uma similar na cidade de São Paulo.



O nome veio com facilidade. Cásper Líbero resolveu homenagear o santo do dia 31 de dezembro, São Silvestre. No começo, a prova era disputada somente por paulistas. Por isso, o primeiro vencedor da São Silvestre foi o paulistano Alfredo Gomes.

A tradição da corrida se espalhou por atletas de todo o Brasil, até que em 1945 a prova se tornou internacional. Já a primeira corrida feminina veio em 1975 e teve como vencedora a alemã Christa Vahlensieck. Na época, a prova era disputada junto com a masculina. O que se manteve até 1989. Outra diferença em relação à prova que vemos hoje é o horário. Até o ano de 1990 a corrida acontecia durante a noite, imitando o evento francês.

Curiosidades

- O número de concorrentes da primeira São Silvestre foi bem pequeno: 60 esportistas se inscreveram e, destes, apenas 48 compareceram para disputar a corrida. Pelo regulamento, somente 37 foram classificados ao chegarem três minutos atrás do primeiro colocado.

- O queniano Paul Tergat tornou-se o maior vencedor da história da São Silvestre, no masculino, foram cinco vitórias.

- Entre as mulheres a maior vencedora é a portuguesa Rosa Mota, com a incrível marca de seis vitórias consecutivas.

- Em 1994 foi criada a São Silvestrinha, uma versão infanto-juvenil da prova.

- Em 2006, Franck Caldeira e Lucélia Peres levaram a bandeira brasileira para o primeiro lugar no pódio da São Silvestre.


Por Carolina Andrade
 
Publicado em Dezembro de 2007

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Droga que faz bem

Quando os jovens de 1960 hastearam a bandeira do amor, sequer sonhavam que deste coquetel de rebeldia, pacifismo floral, sexo, drogas psicodélicas e rock’n’roll surgiria uma ameaça, um freio no hedonismo tão em voga: a Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida (tradução do inglês Acquired Immune Deficiency Syndrome, cujas iniciais formam a sigla AIDS).

Até o seu surgimento, a medicina vinha acumulando vitórias sobre todas as doenças infecciosas. Moléstias como a sífilis, a tuberculose, a lepra, a meningite, e outras doenças contagiosas passaram por laboratórios e para todas houve o remédio, a cura, a prevenção, a vacina. Agora, o grande desafio da medicina é criar uma vacina contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Enquanto isso não acontece, vamos comemorar os 20 anos do AZT (zidovudina), combinados de anti-retrovirais, que reduziram a transmissão materno-infantil do HIV, além do êxito no tratamento de pacientes soropositivos.

Desde 1981 que a ciência médica vem lutando contra a AIDS, quando a descoberta do vírus foi notificada. Entretanto, evidências históricas levam a crer que esta é uma doença que afeta os seres humanos há várias décadas. Existem registros ocorridos entre os anos de 1940 e 1950 de casos na África Central, nos Estados Unidos e no Haiti, que apresentam sintomas característicos da contaminação por HIV, mas que tiveram a causa da morte descrita como desconhecida. A doença foi reconhecida primeiro em homens homossexuais, mas logo se descreveram casos em heterossexuais que haviam recebido transfusões de sangue, e em viciados em drogas endovenosas, que transmitiam a doença uns aos outros pelas seringas e agulhas de uso coletivo. Atualmente, o principal grupo com risco de exposição ao vírus é o dos heterossexuais.

A transmissão sexual (homo ou heterossexual) permanece como a via principal de entrada do vírus, sendo o sexo anal receptivo a atividade de maior risco. A transmissão homem-mulher é cerca de oito vezes maior que a transmissão mulher-homem e outros fatores conhecidos e comprovados que aumentam o risco de contágio. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, em dezembro de 2004, um total de 40 milhões de pessoas possuíam o vírus. Segundo dados do Ministério da Saúde, a Aids no Brasil atingiu, até junho de 2006, a marca de mais de 400.000 casos registrados.

Mas a luta contra o HIV continua, e o Brasil não ficou de fora neste combate. Políticas oficiais adotadas, como distribuição gratuita de coquetéis de medicamentos e possibilidade de quebra de patentes, estão surtindo efeito e deixam o país no front da guerra contra o vírus. Não por acaso, o Rio de Janeiro foi escolhido para abrigar, em novembro de 2008, um megaevento organizado pelo líder sul-africano Nelson Mandela, com o objetivo de arrecadar fundos para o combate à Aids. O ponto escolhido é o mesmo onde os Rolling Stones se apresentaram, em Copacabana. Há empenho dos organizadores em trazer o grupo Queen, cujo vocalista Freddie Mercury morreu de Aids em 1991.




Faz sentido: o mesmo Rock´n´roll que jogou rastilho de pólvora para fazer do sexo uma ideologia, agora vem recolher seus estilhaços num gesto de solidariedade às vítimas do HIV. “Faça amor, não faça a guerra”, mas use camisinha.

Por Maria Oliveira
 
Publicado em Dezembro de 2007

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“Não há, ó gente, ó não,

luar como esse do sertão...” Vivendo no passado em Conservatória

Quer iniciar 2008 com a sensação de estar entrando em 1808? Acha que é impossível? Pois isso é provável que aconteça se você decidir passar o reveillon em um vilarejo chamado Conservatória.

Distrito de Valença, localizada no interior do Rio de Janeiro, na região do Ciclo do Café, Conservatória é o lugar perfeito para voltar ao passado, relaxar e recarregar as energias. Lá você encontra paisagens naturais como serras e picos, fazendas e construções do século passado e ainda desfruta da principal atração da cidade: a serenata.

Todo fim de semana Conservatória recebe cerca de mil turistas que se deslocam para o distrito de diversas partes do Brasil e do exterior, em busca das canções mais românticas do país. As serestas acontecem quase todas as noites da mesma forma. Os seresteiros pegam seus violões e violas e se reúnem numa praça. Em seguida, eles caminham pela cidade acordando as pessoas ao som tranqüilo de Sílvio Caldas, Guilherme de Brito, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves, Pixinguinha entre muitos outros.

Dizem que a tradição das serenatas começou em meados de 1878 com o romântico professor de música e violinista, Andreas Schmidt. Em uma noite enluarada, no silêncio do vilarejo, ele atraiu espectadores ao tocar seu violino em plena praça. O sucesso foi tanto, que o professor Andreas passou a ter como rotina tocar seu violino nas noites estreladas. Aos poucos, músicos vindos de outros lugares passaram a acompanhá-lo.

Mas não pense que há somente música nas noites do vilarejo. Entre uma canção e outra, moradores aproveitam para contar essas e outras histórias que já aconteceram no distrito ou outras relacionadas às músicas apresentadas. Um mistério também ronda o lugar. Durante a noite, moradores e turistas conseguem observar de longe estranhas luzes que aparecem na Serra da Beleza, deixando muita gente intrigada com o fenômeno. Conservatória reúne todo ano grupos de ufólogos e tem muita gente que diz já ter visto alienígenas por lá.



Além das serestas e mistérios, Conservatória tem atrações para os mais jovens como trilhas, pescaria, enduro, cachoeiras, cavalgadas, feiras de artesanato e comidas típicas, o distrito tem diversão para a família inteira.




Veja abaixo algumas opções:

Para visitar:

Túnel que chora

Maria Fumaça

Museu da Seresta

Museu de música

Casa de Cultura

Museu Silvio Caldas, Gilberto Alves, Guilherme de Brito e Nelson Gonçalves

Museu Vicente Celestino e Gilda Abreu

Casa da Arte

Como chegar:

Quem vem do Estado de São Paulo deve seguir até Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro e utilizar a saída 265, pegando a BR 393 em direção a Três Rios. Seguir por 47 km até o acesso a Barra do Piraí, onde também pegará a estrada (à esquerda) para Conservatória. São mais 26 km.

Partindo do Rio de Janeiro, seguir pela Dutra até o km 236, em Piraí. Pegar a estrada para Barra do Piraí. São 14 km até a BR 393, onde pegará a estrada para Conservatória e percorrerá mais 26 km.

Para os turistas que vem de Minas Gerais, utilize a BR 040 (Rio- Belo Horizonte) até o acesso à BR 393. Em Três Rios Siga em direção à Barra do Piraí. Serão 84 km, até o acesso à estrada que leva à Conservatória.

LUAR DO SERTÃO

(João Teixeira Guimarães-Catulo da Paixão Cearense)

Não há, ó gente, ó não, luar como esse do sertão...

Oh, que saudade do luar da minha terra,

lá na serra branquejando folhas secas pelo chão...

Este luar cá da cidade, tão escuro, não tem aquela saudade do luar lá do sertão...

Se a lua nasce por detrás da verde mata, mais parece um sol de prata prateando a solidão...

E a gente pega na viola que ponteia e a canção é a lua cheia a nos nascer do coração... Coisa mais bela neste mundo não existe, do que ouvir um galo triste no sertão, se faz luar...

Parece até que alma da lua é que descanta, escondida na garganta desse galo, a soluçar... A gente fria desta terra sem poesia não se importa com essa lua, nem faz caso do luar...

Enquanto a onça, lá na verde capoeira, leva uma hora inteira vendo a lua, a meditar... Ai, quem me dera que eu morresse lá na serra, abraçado a minha terra e dormindo de uma vez...

Ser enterrado numa grota pequenina, onde, á tarde, a sururina chora a sua viuvez.

Fonte:

www.conservatria.com.br

www.seresteiros.com.br/


Por Carolina Andrade
 
Publicado em Dezembro de 2007

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Uma tradição que deu certo

Fim de ano é sempre assim. Casa enfeitada, árvore de Natal, família reunida para a ceia, troca de presentes, simpatias e brinde com champanhe. Agora, você sabe qual convidado não pode faltar nessa festa? Ele, claro. O bom e velho... Papai Noel? Errado!

Todo mundo sabe da tradição em trocar presentes. Tradição essa que já não ocorre apenas entre família ou pessoas próximas. Hoje em dia é muito comum o uso dessa brincadeira entre amigos da escola, faculdade, trabalho e até vizinhos.

Já sabem de quem estou falando? O amigo oculto, claro! A melhor forma de praticar essa atividade é com o amigo secreto. Responsável por fazer a alegria nos bolsos dos comerciantes, essa brincadeira surgiu há tempos e é muito difícil encontrar quem não gosta de participar.

A prática do costume natalino surgiu a partir do século 15, na Inglaterra. A idéia estabelecida era que na noite do dia 24 de dezembro todos deveriam dar e receber presentes. Já o amigo oculto veio dos povos nórdicos e constitui na troca de presentes através de um sorteio sigiloso entre os participantes.



A regra é clara. Cada um tira um papel com o nome de outro e não conta a ninguém quem é. A graça está na expectativa do presente, sua descoberta e a identificação do amigo oculto ou secreto, se preferir. No dia da brincadeira os outros tentam adivinhar quem é através de dicas. Quando isso ocorre, há troca de presentes. Quem recebe o presente é o próximo que dá as dicas, e assim sucessivamente.

Outra forma de brincar é fazer com que cada participante tire um papel com o nome de outro e durante o período que antecede a brincadeira, escreva mensagens contendo dicas ou não. Os participantes devem colocar as mensagens dentro de uma caixa e no dia da entrega dos presentes, elas devem ser lidas para ver quem adivinha.

No Brasil, a tradição se tornou tão popular que criaram o amigo de chocolate. A brincadeira, de costumes e tradições pagãos, é usado para celebrar a Páscoa. As regras são as mesmas, sendo que a diferença está na escolha dos presentes. E, como o nome mesmo sugere, troca-se barras de chocolates ou caixas de bombom.

Já criaram também o "Inimigo secreto". Comum entre os colegas de trabalho, o nome diz tudo. A brincadeira consiste em sacanear a pessoa que você tirou. No inimigo secreto a regra é não dá presentes ou presentear com algo sem utilidade nenhuma para seu sorteado.

Agora que você já sabe um pouco mais dessa tradição, nada como aproveitar seu fim de ano brincando. Seja entre família, amigos ou colegas de trabalho, o bacana é usufruir deste momento que, além de ser muito divertido, aproxima as pessoas. Quanto a forma de brincar, não importa. O legal é cada um inventar a sua e curtir. Boas festas!

Curiosidades:

- É costumes entre familiares usar um fato marcante da vida da pessoa, ou uma parte engraçada do seu perfil, na hora de revelar seu amigo.

- A grana tá curta? Não tem problema. Já é comum o amigo de 1,99. Nessa, vale apenas presentes comprados nas lojinhas de 1,99. Custa pouco e todo mundo se diverte. Afinal, quem não encontro algo interessante nessas lojas?

- "Amigo secreto" em inglês: Secret Santa. Em espanhol: Amigo invisible (ou Amigo secreto como no português). Em alemão: Wichteln.

Por Tatiana Bruzzi
 
Publicado em Dezembro de 2007

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Carta ao Betinho,

irmão do Henfil, e de tanta gente que partiu...

Caro Herbert, ou melhor, cá para nós, Betinho. Como tenho um canal aberto e direto, costumo conversar com pessoas simpáticas (e antipáticas também, diga-se de passagem) que já partiram para o melhor dos mundos (e que não é por aqui, certamente) resolvi encerrar minha participação este ano neste modesto projeto de site jornalístico com uma carta aberta à você e aos leitores bacaninhas que fazem parte do seleto grupo que nos lê.


 
Por que você? Bem, eu discordei da minha chefa, mas o “Natal sem Fome” que você criou em 1993, de modo engajado e indiscutivelmente generoso ainda é ouvido cada fim de ano desde que você partiu e não comanda mais as campanhas dele. Desde o distante ano de 1997. Mas aí percebi que seria excelente chance de ligar três momentos únicos, o ano de criação do projeto, o ano de quando já não o comandaria mais, e os dias de hoje. Aí, mandaria a missiva para você, que em vida foi sujeito lúcido e batalhador. Você iria refletir comigo se tem alguma coisa diferente e se algo mudou radicalmente desde então... Vamos lá?

Comecemos pela tão pouco querida CPMF, lembra? Tudo começou em 1993, no governo de seu conterrâneo Itamar Franco – mineiro como você, mas não totalmente autêntico, no mau sentido mesmo (já que, além de tudo, é baiano). Quando se criou o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira, que foi suspenso por uma ação direta de inconstitucionalidade, mas voltou a ser cobrado em 1994 e, em 1996 virou a CPMF, com alíquota de 0,2%, para financiar a saúde, graças ao prestígio do cardiologista Adib Jatene. O que dizer de nosso amigo presidente (soube que vocês também foram sensivelmente chegados) que hoje esbraveja que quem acabou com a CPMF (óbvio, caro presidente, que acabar com ela não foi com a intenção de ajudar ao povo, foi de sacanear (sic) você) nunca usou o SUS. Aí, caro Betinho, eu te pergunto: ele usou? Usou muito, para valer? Do tipo que vive dependendo da boa vontade de médico para tudo na rede pública – e olha que médico de rede pública é concursado, ninguém obriga o cara a entrar, não, mas ele, como outra classe desesperada e desprivilegiada, da qual também faço parte, a dos professores, faz a droga do concurso só para ter a tal estabilidade do serviço público, e aí, matrícula em punho, esbraveja que ganha mal, trabalha mal, que ninguém sabe o que é cursar tanto tempo de faculdade e ganhar uma miséria – eu me pergunto, se sabia antes da porcaria que era? Que utopia é esta de achar que você, JUSTAMENTE VOCÊ vai entrar e junto com as pessoas admitidas junto com você, vai modificar o panorama deprimente fazendo greve, faltando a plantão, despejando a verborragia de anos e anos de academicismo com gente que sequer vai fazer parte deste seleto grupo? O Lula, bem, foi miserável, mas você já sabe disto, só que ele pulou de ter acesso a rede pública de saúde ainda não inflada pela população crescente e por políticas eleitoreiras (entre as décadas de 40 e 70) até ao nível de plano de saúde pago... Ou você acha que dona Marisa Letícia teve todos os seus filhos em hospital público, hein?hein? Ai, caro amigo, será hipocrisia este discurso de ofensa ao povo brasileiro pelo fim do imposto? Sei não, soa tão esqusito... Mas você criou seu “Natal sem fome” neste ano e sequer adivinharia que um dia a tal da IPMF iria dar tanto bafafá.

Você faleceu 4 anos mais tarde, vítima de complicações decorrentes da AIDS (uma expressão médica ajeitadinha para milhões de coisas que possam levar um indivíduo com a imunidade afetada pela AIDS a perecer). E o ano de 1997 se comoveu, ao perceber que AIDS não era “só” doença de gente promíscua e sexualmente ativa e ambivalente... E quer mais uma deste ano? Seu colega sociólogo e ex-perseguido político, o Fernando Henrique (daí de cima você consegue vê-lo? Aqui a gente só lê declarações dele esporádicas na imprensa... a última foi pernóstica e desnecessária dizendo que seu sucessor fala mal o português e incentiva o erro lingüístico... Cá entre nós, Herbert, em um país que há anos se ganham milhões sem precisar de doutorado ou mesmo falar uma língua bem, mesmo que seja a sua, soou abusivo e meio idiota isto, não acha?) Ahn! Nem te conto: quando você partia, as Spice Girls, um grupo dançante de meninas bem-intencionadas musicalmente surgia, e, olha só que coincidência! Dez anos depois, após uns anos de ostracismo pessoal das componentes do grupo, ressurgiram para tentar a fama mais uma vez.

Bem, que comparações mais podemos suscitar? A violência era menor? Talvez fosse mais mascarada pela mídia, que ainda não conseguia vender tanto com a exposição da miséria alheia – outra hipocrisia, e vamos ver se você concorda: antes, consumíamos mais a tragédia internacional do que a nossa própria, mas agora que tudo chegou a um patamar absurdamente irreal de violência diária, vamos de tragédia brasileira mesmo – a fome existia e ainda existe até porque há um aumento malthusiano da população, brasileira em particular, e que nos leva a repensar como controlar a natalidade, e não como alimentar tantas bocas, apenas. Já sei, minha chefa já deve estar se roendo de raiva e dizendo: “mas cadê ela falando do Betinho e do Natal sem fome?” Chefinha, vou já já terminar e concluir, certamente com a anuência de meu amigo Betinho.

A iniciativa foi excelente, a motivação que ele teve foi única, mas infelizmente as pessoas no Brasil nem sempre querem ajudar de modo desprendido. E me perdoem aquelas que realmente dão o que não tem para ajudar a quem precisa. Aqui, sempre há um abatimento fiscal, um ganho ou financeiro, ou pessoal, por trás de um “natal sem fome”, uma “páscoa com alimento”, um “inverno solidário”... Até porque quem sente fome, sente no natal, no ano novo, no carnaval, em todos os outros dias também. Ser generoso em doses sazonais é uma remissão de pecados que não me cai bem pela goela, nunca caiu. Claro que a iniciativa é bonita, tem valor pelo ato desprendido, mas não basta. Você não acha, Herbert, que apenas queria chamar a atenção para um fato social gravíssimo e daí gerar e suscitar outras discussões e debates em torno do assunto? “Mas Fernanda, como você está pessimista! E as diversas iniciativas privadas neste sentido que andam aparecendo em comunidades carentes e fazendo a diferença em locais desprovidos de assistência?”

É pouco ainda, gente... Ainda muito pouco. São 14 anos do “Natal sem fome”, mas ainda se morre de fome no Brasil de todos nós. Ei, Betinho, que tal no ano que vem, que é bissexto, nós insistirmos mais um pouco e, além de aumentar a caridade alheia, também incrementarmos a seriedade alheia para passar os recursos certos a quem precisa?Vamos tentar?

Por Fernanda Barbosa
 
Publicado em Dezembro de 2007

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Fim de ano com moda ecológica

Haja roupas para tantos eventos! Quantos looks temos que pensar em Dezembro? É confraternização com o pessoal do trabalho, festa de fim de ano da empresa, amigo-oculto da faculdade, formatura do amigo, festa da prima, Natal, Reveillon, visitas aos parentes... O guarda-roupa precisa estar preparado para chegar a esta época, não é verdade?

Pensando nisso, o Espetaculosas reservou as melhores dicas para um mês em alto estilo. Para muitos, moda é algo desprendido de todas as outras coisas. Algo que caminha por si só, o que não é correto. Afinal, moda é tendência. Tudo que vivemos, desejamos, ansiamos, vira moda. Um termo muito usado por profissionais de moda é “inconsciente coletivo”, nele estilistas buscam inspirações no que a sociedade está desejando, ansiando naquele momento.

E no fim do ano de 2007, o que é nosso inconsciente coletivo? O que todos desejam? Qual foi a grande preocupação do ano? A conscientização ecológica, o meio ambiente e o aquecimento global. E a moda? A moda está inteiramente dentro deste conceito, temas como Greenpeace, produtos orgânicos, natureza, água, extinção, fauna e flora estão no topo.



As cores são vibrantes! Estilo verde mata atlântica, amarelo radiante, azul oceano, uva, laranja, além do ouro e prata (o ponto alto para a virada). Com o recém-empenho do Brasil contra o uso de sacolas plásticas, as bolsas (viram a calhar) são maxi. Grandes mesmo, de cores vibrantes e formatos variados. Os tecidos, leves e naturais. Estampas florais, peles de animais (fake, claro!), abstratas e geométricas, com motivos sempre grandes.

Um verão para as mulheres se exibirem, looks extravagantes irão invadir nossa praia que ainda conta, principalmente nas cidades litorâneas, com a valorização do artesanato (sempre na moda). Sementes, bolsas de palha, sandálias rasteiras, pinturas artesanais, saídas de praia em crochê e acessórios em macramé: produtos únicos que fazem da produção original e consciente.

Agora é com vocês! O último Prêt-à-porter do ano deseja a toda Espetaculosa um verão simplesmente Espetacular. Ousem nos modelitos e arrasem!

Por Roseane Marassi - Conslutora de Moda
 
Publicado em Dezembro de 2007

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Olá pessoas!

É muito bom rever amigos, mas é nessa hora que descobrimos o quanto estamos ficando velhos. Começam aqueles papos: “você se lembra daquela vez...?” ou então “que saudade de quando brincávamos de...”. Esses dias me vi numa situação dessas. No início foi a maior empolgação. Risadas, alegria, mas com o passar da conversa, foi batendo uma melancolia, uma angústia, um saudosismo sem fim.

Cheguei em casa e fui procurar os álbuns de fotos. Foi o momento deprê. Senti-me em um filme americano. Com um potão de sorvete, ouvindo Kid Abelha e as lágrimas correndo no rosto. Que vontade de voltar no tempo! Na época em que minhas únicas responsabilidades eram estudar, tirar boas notas e ser muito feliz. E eu querendo ser grande, mal sabia que aquela idade era a melhor. Minhas obrigações, além das citadas acima, eram arrumar minha cama, deixar o quarto em ordem e lavar a louça para minha mãe. E eu ainda reclamava.

Hum... e os namoricos de colégio? Que delícia. Pregávamos pequenas mentiras para os pais e íamos encontrar a “alma gêmea” daquela semana (risos). As brigas bobas com os melhores amigos e promessas de não falar nunca mais em toda a vida, ou ainda, a tal pessoa ser a mais legal de todo o mundo (mais risos)...

Nossa... revivi tudo outra vez. Como era gostoso. E eu nem podia imaginar que hoje seria assim, uma pessoa independente, com tantas responsabilidades, pouco tempo para o lazer, para mim, bem estruturada, situação estável, mas uma verdadeira Workaholic. Nem pareço mais a mesma menina que corria na rua, subia em árvores, brincava no quintal...

E o pior vocês não vão acreditar. Quando pensei que havia superado essa minha “crise”, abri meu e-mail e encontrei uma mensagem mostrando todas as coisas do meu tempo de criança e adolescência. Vocês já devem ter recebido o e-mail relembrando as décadas de 70, 80 e 90. Tudo bem que tem muita coisa antiga, que certamente não conheci. Mas que idéia mais infeliz a minha, ver um recado desses... ninguém merece, né? Acabei rindo da situação, pois já que não posso voltar no tempo, nada melhor que curtir.

E curti mesmo. No final do expediente, saí da dieta. Passei no Mc´Donalds e comprei um super hambúrguer, sem peso algum na consciência. Comecei a refletir sobre a minha vida e percebi que tenho dado muito valor ao trabalho e esquecido de mim. Quando me preocupo comigo, penso logo num prato gigante de alface e água. E olha que nem preciso me matar de dieta! Resolvi mudar tudo isso e viver mais as coisas boas da vida. Chega de exageros!

Essa minha opção já está transformando meus dias. Até o Lucas já percebeu e está aprovando as mudanças. E por falar nele... O romance está mudando de nível. Vou conhecer a sogra ainda esse mês. Estamos progredindo, não?(risos). Acredita que ele riu quando contei essa crise toda? Ai, ai... esses homens não nos entende, né? Só porque somos mais sensíveis que eles...

É isso aí amigas. Esse é o momento de procurar as velhas amizades, matar as saudades. Final de ano, festas, época de comunhão, solidariedade e alegria, hiem?! Nada de deprê.

Bjs,

Juju.

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IRA, GULA, INVEJA,

ORGULHO, AVAREZA, PREGUIÇA, LUXÚRIA. NADA DISTO MAIS ESTÁ NA MODA SOZINHO


“...Eu sou o preço

Cobrado e bem pago

Eu sou

Um pecado capital...”

(Isabela Taviani)

Já sei, você resolveu clicar neste link e ler sobre os pecados, capitais e mortais, que rodeiam a existência humana há pelo menos, hmmm, deixe-me ver...a criação do homem? Bem, então, tem tempo o suficiente para saber que os sete pecados conhecidíssimos da mídia, da moda, dos poetas e filósofos, dos roteiristas de Hollywood e de toda a humanidade, quer católica, quer atéia, quer à-toa, quer qualquer crença e credo, já não são só sete! Já não andam sozinhos no vale da morte e das sombras, que muito se assemelha com qualquer lugar do planeta onde não haja civilidade, onde existam covardias, onde a imoralidade reine solta... Ué, tô escrevendo sobre o que e onde, mesmo? Ahn, sobre os pecados capitais adicionais modernos, que chamo não mais de capitais, mas de atuais, antenados e mordazes.

Comecemos pela ira: o que seria a ira senão fosse a covardia? Nada! Não vale apenas mais ter acessos de ódio, fúria, remoer rancores, partir para o ataque e para a briga com os punhos cerrados... Tem que, como diria uma expressão retirada de um dos primos de outro pecado original, que seria a preguiça (preguiça de procurar termos e vocábulos e resumir tudo o que sente ou fez em umas poucas palavras mal-traçadas e mal-entendidas), tem que ESCULACHAR (que serve para tudo!... para dizer que você humilha, que você subordina, que você despreza, que você maltrata, que você exagera...ahn, preguiça a partir dos 13 anos de procurar sinônimos!), tem que ter ira mas tem que destruir covardemente o alvo da ira, não interessa se vai dar para identificar no Félix Pacheco ou se vai sobrar escombro sobre escombro. Há de se agir com covardia, sem jamais perder a moral.

Gula? Que gula? Em um mundo onde você ainda morre de fome em alguns continentes e anoréxicas cobrem o salário extra dos repórteres que fuçam plantões médicos você não tem só este pecadilho a ser cometido... Você tem a vaidade! Pois, mesmo que você se empanturre solitária em algum lugar que ninguém nunca vê e que você aumente algo mais que suas bochechas, você tem clínicas de plantão doidas para dar fim a este pecado tão mesquinho e cretino que não nos deixa em paz, enquanto 2/3 da Humanidade morre de fome... Isto sem contar com a boa e velha bulimia que para ajudar a vaidade, prima da gula (coma, coma, coma, é só você ter algum dinheirinho que tem cirurgia assim, ó! e academias que vão te ajudar a controlar esta gula horrorosa que não te deixa com a consciência limpa...), faz uma baita força para não te deixar na mão e ser alvo de chacotas.

A inveja, já dizia alguém, é uma “fezes”... mas nem sempre. Temos agora a mentira social! Ela vem em frases do tipo: “ahn, eu tenho uma inveja boa de você, uma inveja positiva...” sei não, mas acredito que algum profeta bíblico ia dizer que é o mesmo sentimento, pois se você inveja é porque “admira” e de certo modo cobiça algo que outra criatura ou fez, ou tem, ou é. Não acham?

Agora, o orgulho é um dos pecados capitais que mais confunde o mundo moderno. Como dizer que não o tem, se você faz algo bom ou é alguém menos “ruinzinho” que seu próximo? Palavra ambígua, o orgulho tem um primo pobre que em tempos atuais era para ser presença quase obrigatória em diversas conversas ao redor do mundo, ouso dizer: a humildade. Não basta ter orgulho, na definição “do bom cristão”, mas tem que se ter humildade: não basta ter orgulho, na definição condenada pelo bom cristão, há de ser ter humildade para saber quando e como erra e a hora de parar e desculpar-se. Um toque altruísta em nossa matéria. Ponto.

Deixemos o altruísmo de lado e voltemos às futilidades... Chegamos até a avareza, sinônimo, nos tempos modernos, de perdulário. Calma, leitor que já se enche de cólera achando que desviei os olhos do Aurélio. Explico-me: atualmente, o sujeito que realmente tem poder financeiro não emprega ninguém, continua avarento, não faz caridade sem pensar no abatimento do IR, se bobear inclui até aquela vizinha às vascas da morte para ter um desconto maior, mas pega alguns mil dólares e gasta sem dó nem piedade em algum ato auto-promocional, associado genuinamente à vaidade, outro pecado moderno... Ou você vai dizer que nunca viu um destes? Pede ao vizinho para levar o filho à escola, não paga o transporte escolar “para economizar”, mas é capaz de pagar uma boa soma para uma festança no níver daquele amigo querido no Tizziano ou no Gero, mesmo que depois seu contador, pasmo, lhe atente para os números gastos, sabendo que você é aquele que nega solenemente um aumento ao homem que maquia, ano após ano, suas contas e suas balanças comerciais mais que favoráveis. É amigo, até os pecados capitais andam conflitando com os parentes modernos.

Ahhhhnn... Não é com prazer que chegamos ao meu sobrenome... “Confesso, em um misto de vergonha e sem-gracice, que sou uma preguiçosa assumida, filha da máquina de lavar com a comida congelada, uma degenerada mistura de controle remoto e frases do tipo” você que tá aí em pé...” Quem não for preguiçoso desde a década de 80 que atire a primeira pedra – ahn não, é muita força a empregar. Atirem então a primeira almofada – uma época que nos ensinou que comida pode ser congelada, televisão se desliga no controle, freezer é a maravilha tecnológica mais eficaz dentro de sua cozinha depois do microondas. Que nos ensinou dancinhas em um só sentido indo-e-indo, e as mazelas maiores que vieram com tudo isto, como colesterol alto, diabetes, obesidade, cansaço crônico ...TUDO PORQUE ESTA GENTE NÃO GOSTA DE ATIVIDADE! E nem venha me dizer que você “ malha horroooores” já que o faz mais para ser ajeitadinho, nestas curvas perigosas depois de suas costelas e nestas dobrinhas lindas exibidas enquanto você senta no sofá, do que para ser saudável! A PREGUIÇA É ÍMPAR! Quem nunca usou o bordão “eu queria era ter dinheiro e tira isto tudo daqui neste quadril que não me pertence”?

Nos tempos modernos, mesmo que o número de academias tenha dobrado e esta gente toda que supostamente as invade busque qualidade de vida, desconfie amigo leitor!!! Existe um número igual ou maior de clínicas estéticas onde a pretensa qualidade de vida também se alcança a módicos pacotes –perder-de- vista... E se isto não é preguiça, diga-me você o que é? Se pelo preço de quase R$ 5000 (sendo modesta) você é convencida a não fazer 5000 abdominais e a barriga tanquinho lhe é prometida... Ahn, inveja de quem tem preguiça mais tem dinheirinho...

Luxúria não tem nada a ver com luxo, tá amiga? Nos dias modernos ela é a tradução literal do status de relacionamento no perfil orkutiano onde o sujeito coloca “relacionamento aberto” (bem, é muita verdade que quando se lê sobre o perfil da pessoa e aí se descobre que nem aberto, nem fechado. Não tem relacionamento é nenhum...), ou, como a prima moderna poderia ser reconhecida, lascívia... Muito chique para você? Então, lá vai: libertinagem. Virou lugar comum o “tô amando sicrana, tô amando beltrana”, o tal “ficar” que vulgarizou e ficou feio, dos 15 aos 60... E nem adianta me dizer que estou sendo puritana. Estou sendo é sincera. Luxúria é pouco para a libertinagem generalizada que tem como frase carro-chefe o “quero mesmo é ser feliz”, e nisto nascem filhos de discórdias, de descaso, de muito amor-próprio e pouco empenho ao próximo filho. É uma pena, mas este último pecado capital anda gestando por nove longos meses todos os demais já que uma criança, fruto de “muito amor”, que dura em uma união no máximo sete meses e quando dura mais, não acaba com os pais juntos. Ou aquela criança, fruto do descaso contraceptivo e da futilidade carnal, que acaba crescendo com alguma ira, recalque ou distúrbio alimentar (traduzido por gula ou apatia), costuma possuir orgulho em demasia para disfarçar seus traumas, acaba por ser tornar menos generoso e mais avaro. Preguiçoso, o mundo já favorece de se tornar esta pessoa e vai continuar um círculo vicioso na luxúria que deu origem à sua vida... Não vale generalizar, eu sei. Mas vamos olhar ao redor com atenção. O que deveria ser exceção virou norma da casa.

E mesmo este artigo, que deveria ser engraçadinho, se entristece ao terminar e constatar que em um universo de mil pessoas ao menos 700 delas se encaixam no perfil feito e nem se lamentam por se identificarem com eles. Enfim, como diz a Isabela Taviani, “...eu sou um pecado capital”. Todos nós, cara mia, e ambulantes.

Por Fernanda Barbosa
 
Publicado em Novembro de 2007

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Todos contra a Dengue

O verão nem chegou, mas já contamos com a presença de um visitante nem um pouco querido. Sabem de quem estou falando? O Aedes Aegypte, transmissor da dengue. Doença transmitida pelo vírus Flaviviridae. No Brasil ela já é considerada uma epidemia. Há altas chances de cura, mas se não tiver cuidado pode matar.

A origem do inseto é africana e quem contamina é a fêmea, que precisa de uma substância do sangue chamada albumina para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O macho apenas se alimenta de seiva das plantas.

Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII. No Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) só a reconheceu como doença no séc. XX. Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com leptospirose, sarampo ou rubéola, por se tratarem de doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares. Ela só pode ser constatada através de exames laboratoriais, onde é dosado o número de plaquetas sangüíneas.



Há casos em que a doença provoca hemorragia. Isso ocorre devido à inflamação dos vasos (por causa da instalação dos vírus no tecido que os envolve). Há um consumo exagerado de plaquetas e a falta delas interfere na homeostase do corpo. Ou seja, a capacidade de controlar espontaneamente o fluxo de sangue. Com isso, o organismo passa a apresentar uma forte tendência a ter hemorragias. É a chamada Dengue Hemorrágica, que pode levar o paciente à morte.

A Dengue hemorrágica pode se manifestar também em pacientes que pegam a doença pela segunda vez ou outro tipo do vírus, como tipo 02 (o mais violento). E ainda em pacientes soropositivos. Para controlar a febre hemorrágica, aconselha-se tomar muito líquido e evitar medicamentos a base se ácido acetilsalisílico (Aspirina ou Melhoral). O mais indicado é medicamentos a base de paracetamol (Tylenol).

A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é a partir do 30º dia de vida e ele possui um ciclo total de 45 dias. O vírus precisa de tempo para se manifestar no homem ou mesmo infectar o mosquito transmissor. Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15 dias para sentir os sintomas da doença. Além disso, há um período para que o mosquito se contamine ao picar um doente, que vai desde o dia anterior à febre até seis dias após esta data. Depois de oito dias que picou o homem é que o Aedes consegue contaminar outra pessoa. Segundo especialistas, o homem só desenvolve imunidade permanente para o tipo de vírus que contraiu. A doença pode reincidir com outro sorotipo e é essa repetição que oferece perigo para a hemorrágica.



Aqui no Brasil já se fala na elaboração de uma vacina contra a doença. Mas enquanto isso não se torna uma realidade, cabe a população se conscientizar do perigo que representa a Dengue e procurar evitar a manifestação do mosquito. Lembrando que para isso, basta evitar o acúmulo de água parada em pneus e garrafas, limpar e cobrir piscinas e caixas d’águas, além de abrir a porta para os agentes da saúde que auxiliam no combate a doença e denunciar seu vizinho, caso o mesmo não esteja colaborando.

http://www.noticia.go.gov.br/
Por Tatiana Bruzzi
 
Publicado em Novembro de 2007

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Caminhando contra o tempo

A maneira mais fácil e super eficaz de ficar sarada para o verão


Ficar sarada para o verão. Esse é o pensamento que muitas mulheres têm nessa época do ano. Mas, algumas delas não gostam do agito da academia e preferem se exercitar em meio à natureza. Para isso, recorrem à famosa caminhada. Hummm... E como é bom!

Fácil e considerada por especialistas ideal para trabalhar a função cardiovascular, nem sempre é executada corretamente, jogando por terra todo esforço. Pela possibilidade de ser feita em qualquer lugar e horário, a atividade permite alteração de intensidade com o aumento da velocidade, distância percorrida ou percurso (subidas e descidas).

Ao alternar a velocidade, a queima é ainda maior, o que é excelente para secar a barriguinha. Ou seja, após algumas semanas de início, comece a intercalar, por exemplo, 3 minutos de caminhada e 1 de corrida. Especialistas aprovam a técnica, quando já estiver realizando longas caminhadas facilmente, mas de preferência com acompanhamento de um professor de Educação Física.

Você sabia que as caminhadas podem render muito mais se der atenção à postura? É verdade e quem alerta é Ivo Moraes da Silva, professor de quality run, programa voltado para a corrida na esteira, da academia Competition (em São Paulo), wm entrevista à revista Boa Forma - abril de 2006. “Se a coluna estiver curvada, a barriga solta e os ombros tensos há uma sobrecarga muscular – em pouco tempo, o cansaço e as dores aparecem”, salienta e completa o professor. “Mas ao caminhar alinhada, o peso do corpo fica bem distribuído, um número maior de músculos é recrutado, o que proporciona aumento do gasto calórico e excelente definição muscular”.

É claro que você já deve ter ouvido falar no Pilates e suas maravilhas, não é? E não é que ele é resolve? Essa atividade ajuda a fortalecer o abdômen, o que dá um porte elegante não só a caminhada. A união dos dois promete resultado eficaz, além de deixar o corpo alinhado, fortalece pernas e tronco.

Outros benefícios proporcionados aos que caminham são: o melhoramento do nível de condicionamento físico; ajudar na perda de peso e fortalecer os músculos das pernas e do bumbum; redução da pressão sangüínea, os níveis de colesterol no sangue, o risco de doenças cardíacas, osteoporose, diabetes, stress, entre outros.



Xi! Acho melhor nos livrar desses problemas logo, não? Hum, mas agora você deve estar pensando que complicou tudo né? Que nada! Caminhar é o ato de andar num ritmo mais acelerado. Portanto nada de moleza e aperte o passo. Apresento agora mais algumas vantagens da caminhada e você vai ver que é simples. São eles: a possibilidade de lesão é quase inexistente; pode ser realizada em grupo ou individual; fortalecem membros inferiores, braços e tronco (se houver movimentos de braços durante o exercício); maior índice de aderência em exercícios para prevenção de problemas e promoção da saúde; produz os mesmos benefícios da corrida, ciclismo e natação; entre outros.

Ainda não se convenceu? Que tal dar uma olhada na tabela abaixo, conhecer a maneira correta e começar a praticar? Tá aí, lanço um desafio. Caminhe por um mês (mas sem vacilar nem um dia, heim?!) e depois nos escreva contando o resultado. Eu posso falar que dá certo, pois sou uma praticante. No início pode até dar uma preguiça, mas depois, não consegue mais parar. E então, aceita?

Antes um alerta. Se fizer muito tempo que não exercita e/ou nunca praticou nenhuma atividade física, não tente compensar todos os excessos e o sedentarismo em um único dia. Tudo ao seu tempo e nada de extrapolar seus limites, pois como diriam nossas avós, é melhor prevenir do que remediar. Ah! Não se esqueça de um bom tênis para caminhar. Segundo o site da Unimed, quando caminhamos num ritmo rápido, damos cerca de 120 passos por minuto. Esse número multiplicado pelos minutos dedicados ao exercício significa a quantidade de “maus tratos” sofridos por seus pés se utilizar calçado inadequado. Ah, beba água! Não é mais uma frase pronta e sim indicação médica. Tome antes, durante e depois. Pois, quando a vontade pintar, seu corpo já está com falta de água. Ou seja, mesmo sem sede ela é essencial.

Praticar corretamente

- O calcanhar deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão, seguido pela planta do pé e, por fim, os dedos.

- Postura ereta e olhar dirigido à frente;

- Impulsione o corpo à frente, usando os glúteos e os músculos da parte posterior das pernas.

- Mantenha as costas e o abdome firmes e contraídos.

- Use os braços, dobre o cotovelo em 90 graus e inicie todo o movimento a partir dos ombros.

- O balanço dos braços deve ser alternado com pernas, palmas das mãos voltadas para as laterais das coxas;

- Mantenha os ombros em linha reta e não deixe o corpo girar na cintura, evitando o vai e vem dos quadris.

- Respirar profundamente inspirando pelas narinas, ou ainda apenas observar a paisagem, ou conversar com alguém;

- Use um tênis apropriado para caminhada, pois este absorve mais o impacto com o solo.

- Se você sentir dor nas canelas diminua a velocidade e evite as ladeiras.

- Não se esqueça de fazer alongamento antes e depois das caminhadas. Pois ele colocará o seu corpo no ritmo da caminhada e depois, trará seus músculos para o repouso.

- Hidrate o corpo bebendo água antes, durante e depois do exercício.

Dicas:

Semana Duração Freqüência

Primeira semana 30 minutos 3 vezes/ semana

Segunda semana 40 minutos 3 vezes/ semana

Terceira semana 45 minutos 4 vezes/ semana

Quarta semana 50 minutos 5 vezes/ semana


A caminhada tem que ser algo agradável para você. Portanto, se sentir algum incômodo, procure um profissional da saúde e/ou professor de educação física. Boa caminhada!

Por Roberta Marassi
 
Publicado em Novembro de 2007

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Da Bossa Nova ao Tropicalismo

Dois movimentos musicais de características opostas marcaram o final da década de 1950 ao final da década de 1960: a Bossa Nova e o Tropicalismo. O primeiro expresso por uma estética musical sofisticada e intimista, delicada e concisa, que refletia o comportamento e as aspirações dos jovens da Zona Sul carioca; o segundo trazia uma profusão de idéias mescladas à parafernália sonora e literária, que provocaram mudanças no plano cultural, político e social. Enquanto a Bossa Nova navegava tranqüilamente de “Barquinho” (Menescal e Bôscoli) nas ondas das rádios, como música multinacional, a Tropicália explodia os campos minados da Ditadura, com “Alegria, alegria” (Caetano Veloso e Gilberto Gil).

Em novembro de 1962, exatos quatro anos após o lançamento oficial da bossa nova no Rio de Janeiro, realizava-se em Nova York o grande show no Carnegie Hall. O esforço promocional do então chefe da Divisão Cultural do Itamaraty, Mário Dias Costa, não foi em vão. Naquela memorável noite, a voz sussurrada, e a batida diferente do violão do baiano João Gilberto abririam o caminho para a música brasileira ser reconhecida no mundo inteiro.

Não por acaso, “Desafinado”, música de Tom Jobim e Newton Mendonça, foi gravada em 100 versões diferentes e em 20 países distantes. Fáceis de digeridas, e desprovidas de erudição, as letras valorizam o coloquial urbano em versos como “Ela é carioca... Olha o jeitinho dela andar”, ou em “Samba de uma nota só”, que explica a simplicidade da construção estética musical bossa-novista.

Como em toda mudança pensado por jovens universitários, o engajamento político-social não tardou a chegar. E, no ontológico show Opinião, Nara Leão dá o tom que faltava ao movimento para que outros nomes como Marcos Valle e Chico Buarque aderissem à nova tendência. Assim, a Bossa Nova preparava o terreno para os tropicalistas semearem suas idéias contraditórias e atitudes extravagantes.




Oficialmente a Tropicália surgiu no 3º Festival de Música Popular da TV Record, de 1967. O nome do movimento foi inspirado na “Nova Objetividade”, exposição do arquiteto e artista plástico Hélio Oiticica, que aconteceu dois anos antes no Museu de Arte Moderna, do Rio. A princípio os críticos presentes ao festival ficaram confusos diante da irreverência contagiante de Caetano, Gil e “Os Mutantes”, que em meio a atitudes debochados e extravagantes mostraram ao público “uma reforma da cultura musical”.



Os dois movimentos foram igualmente importantes. Tanto a Bossa Nova quanto o Tropicalismo serviram de inspiração para a geração de compositores da atual MPB. Não por acaso, a Tropicália foi homenageada neste ano com uma exposição no MAM do Rio pelos 40 anos de existência. A Bossa Nova, por sua vez, virou patrimônio cultural um ano antes de completar meio século de idade.

Por Maria Oliveira
 
Publicado em Novembro de 2007

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Brasília é uma ilha*

Em um país que abriga verdadeiros pedaços do paraíso como Bonito, Fernando de Noronha e os Lençóis Maranhenses fica difícil pensar na Capital Federal como um cenário turístico. Mas acredite, existem muitos locais admiráveis no Planalto Central.

As inspiradas construções arquitetônicas de Oscar Niemeyer rendem muitos cartões-postais e mesmo quem não se importa com edificações das civilizações modernas é surpreendido por detalhes que cativam qualquer visitante.

É o que acontece, por exemplo, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. A entrada, por um acesso subterrâneo, remete as antigas catacumbas romanas, da mesma forma que os 16 pilares de concreto que formam a Catedral podem ser interpretados como uma referência à coroa de espinhos de Jesus Cristo. No interior, a magnitude dos vitrais de Marianne Peretti, e dos anjos pendurados no teto explica porque o monumento é tão celebrado.




Outro ponto místico muito procurado no Distrito Federal é o Templo da Boa Vontade, uma pirâmide de sete lados com vinte e um metros de altura que abriga o maior cristal da Região Centro-Oeste, com vinte e um quilos e quarenta centímetros de altura. Acredita-se que o cristal purifique as energias dos visitantes.



No Plano Piloto não faltam cenários para boas fotografias: Praça dos Três Poderes; Palácio Itamaraty e o Congresso Nacional que reúne a Câmara dos Deputados (cúpula maior convexa) e o Senado Federal (cúpula menor côncava). O interior das duas Casas pode ser visitado mediante agendamento ((61) 3318.5107), as visitas são guiadas e têm como destaque o Salão Negro, Salão Verde e o chamado Túnel do Tempo que liga Câmara e Senado.



Para quem não perde a oportunidade de fazer compras durante uma viagem a Torre de TV é o lugar ideal. Com um mirante a 75 metros de altura, que permite uma visão privilegiada, a Torre abriga o Museu Nacional de Gemas e no térreo, nos fins-de-semana, a maior e mais tradicional feira de artesanato de Brasília.

Além disso, a cidade dispõe de excelentes shoppings centers, seis museus (Panteão da Pátria, Museu da Cidade, Espaço Lúcio Costa, Catetinho, Memorial dos Povos Indígenas, Museu de Arte de Brasília), inúmeras opções gastronômicas, ampla rede hoteleira e uma excelente infra-estrutura para a realização de eventos, representada pelo mais moderno Centro de Convenções do país, batizado de Ulisses Guimarães.


 Num primeiro momento, o clima seco e a aparente falta de opções de lazer podem assustar o turista mais afoito, mas um olhar atento é capaz de revelar que em Brasília se vive muito bem. Só não se esqueça de beber muita água e, claro, preparar o bolso, pois na terra do mensalão tudo tem seu preço e custa caro.

* o título é parte da música “300 picaretas”, dos Paralamas do Sucesso

Luís Inácio (300 picaretas)

Os Paralamas Do Sucesso

Composição: Indisponível

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

São trezentos picaretas com anel de doutor

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

São trezentos picaretas com anel de doutor

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

Eles ficaram ofendidos com a afirmação

Que reflete na verdade o sentimento da nação

É lobby, é conchavo, é propina e jeton

Variações do mesmo tema sem sair do tom

Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei

Uma cidade que fabrica sua própria lei

Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia

Se essa palhaçada fosse na Cinelândia

Ia juntar muita gente pra pegar na saída

Pra fazer justiça uma vez na vida

Eu me vali deste discurso panfletário

Mas a minha burrice faz aniversário

Ao permitir que num país como o Brasil

Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado

Por um par se sapatos, um saco de farinha

A nossa imensa massa de iletrados

Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez

O congresso continua a serviço de vocês

Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão

Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição

Se eu fosse dizer nomes, a canção era pequena

João Alves, Genebaldo, Humberto Lucena

De exemplo em exemplo aprendemos a lição

Ladrão que ajuda ladrão ainda recebe concessão

De rádio FM e de televisão

Rádio FM e televisão

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

São trezentos picaretas com anel de doutor

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

São trezentos picaretas com anel de doutor

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

São trezentos picaretas com anel de doutor

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

São trezentos picaretas com anel de doutor


Por Luciana Ribeiro
 
Publicado em Novembro de 2007

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