sexta-feira, 19 de março de 2010

Para noivos e noivas

(introdução)

Mês de maio é mês das noivas e é clichê você encontrar em revistas e sites, informações sobre como se vestir, dicas de buffets, flores, cabelo, enfim, dicas sobre todos aqueles mínimos detalhes que deixam o seu casamento maravilhoso e inesquecível.

No entanto, proponho hoje conversar com você sobre outro assunto, não menos importante: o que vai tocar na cerimônia do seu casamento?

(texto)

A trilha sonora da cerimônia seja ela religiosa ou não, é importante tanto para os noivos como para quem está assistindo o casamento. No último ano a igreja Católica resolveu proibir os casais de escolherem músicas de trilhas de filmes ou novela. Algumas proibiram até músicas populares brasileiras como Rosa de Pixinguinha ou Oceano de Djavan, deixando para o casal somente a opção da música sacra ou erudita.


Na maioria das vezes é a noiva que se preocupa com a trilha e a escolha geralmente gira em torno de músicas que combinam com o casal ou que expressam algum sentimento ou até contam um pouco da história dos noivos. Mas se pensarmos melhor, o que há de errado num casamento tradicional dentro da igreja com músicas religiosas ou músicas eruditas? Ao contrário do que muita gente pensa, a música erudita pode criar um ambiente bem diferente no casamento e dar até um toque de seriedade e responsabilidade. O que não acontece quando o casal escolhe uma música popular.

De acordo com a igreja católica, o casamento não é um show e sim um momento de troca de votos e de mudança de vida. Vendo por esse ângulo a música na cerimônia faz o papel de enfeite, assim como as flores, velas e roupas bonitas. O que mais importa então, são as palavras, o compromisso assumido diante das pessoas e as alianças trocadas. E na maioria das vezes é só isso que os noivos vão lembrar quando a cerimônia acabar.

Não estou desmerecendo as músicas, muito pelo contrário, elas criam um ambiente aconchegante e alegre durante o evento. No entanto, assistir a um casamento cheio de músicas de filme, acaba fazendo o convidado se lembrar do filme e nem prestar a atenção no casamento. Talvez seja mais negócio deixar essas músicas “românticas” e já conhecidas, para a hora da festa.

Por Carolina Andrade

Publicado em junho de 2007

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