Com que roupa eu vou

Se durante todo o ano nos preocupamos em acertarmos a roupa de acordo com a estação e ocasião, imagina no fim do ano. Na hora da virada muitos são os desejos que passam pela nossa cabeça. Saúde, um bom emprego, sorte no amor...

Sem deixar a supertição de lado, a escolha da roupa é essencial na busca por boas vibrações. Branco, a cor da paz. Vermelho, da paixão. E por aí vai. E foi pensando nisso que o Espetaculosas preparou um manual com dicas sobre o que vestir no Reveillon. Vamos lá!

O dia que antecede o ano novo é muito especial, pois está por vir um período novinho. É tempo de acertar o que errou no passado, curtir as coisas boas que estão chegando e lutar por seus desejos.

Datas especiais como esta merecem um visual caprichado. A primeira dica é se preocupar com o local onde você pretende comemorar a virada do ano. Praia, campo, balada, festa na própria casa.

Independente do lugar, a maioria das pessoas optam pelo branco. E não tem erro, já que é a cor tradicional do Reveillon. A novidade pode vir nas diversas formas de se usar o branco.



Para quem vai romper a meia noite na praia, escolha uma roupa confortável. Um look bem despojado, que pode ser um vestido leve ou duas peças, como bata + bermuda, ou top com saia. Nos pés, rasteirinhas ou as famosas Havaianas.

Se você for para uma baladinha, ou festa de amigos, pode abusar de um visual um pouco mais sofisticado. Use peças em tecidos finos e bordados com paetês ou pedrinhas preciosas.

Para o caso da roupa ser na cor branca, e sem brilho, componha o visual com acessórios dourados, prateados ou fruta cor. O mesmo vale para a sandália, que pode ser de salto bem fino.



Agora se o Reveillon for em casa mesmo, na companhia da família, opte por um estilo mais básico. Tecidos confortáveis e alguns acessórios, que dão um charme a mais e quando bem empregados, fazem a diferença.


Hora da maquiagem


Selecionada a roupa, é hora de pensar na maquiagem. Quem for para a praia, a maquiagem deve ser leve e natural. Rímel, batom clarinho e apenas um pouco de brilho, para dar uma iluminada.



Para festas formais, abuse um pouco mais. Destaque bem os olhos, com o uso de delineador ou sombra esfumaçada. Já na boca, batom de cores fortes.


O significado das cores


- Preto: assim como o branco, é uma cor neutra. Significa silêncio. Quando usado com brilho indica nobreza. É conhecido por afinar a silhueta, mas geralmente é deixado de lado em ocasiões como o Reveillon, por carregar consigo uma atmosfera mais pesada.

- Vermelho: significa força, amor, dinamismo. É uma cor quente, que demonstra a paixão das pessoas. Seja por alguém, ou simplesmente pela vida.

- Laranja: é a cor da alegria, da felicidade. Aquela que contagia qualquer um. É ótimo para ser usado em estampas.

- Verde: é a cor da natureza. Remete a tudo que lembra o natural, como a calma, harmonia e a alegria.

- Amarelo: lembra ouro, dinheiro, riquezas. É a cor que ilumina, traz a coragem para seguir em frente. Para aqueles que estão precisando de uma graninha extra, nunca é demais arriscar. Para quem gosta de mais brilho, vale trocar o amarelo pelo dourado.

- Rosa: é a cor do romance. Ideal para aquelas mulheres delicadas, que adoram um amor. Um vestidinho rosa claro, bem trabalhado com acessórios, maquiagem e cabelo, podem formar um visual de arrasar no Reveillon.

- Roxo: é a cor dos pensadores, uma cor misteriosa. É usada normalmente por quem quer atingir o poder.

- Cinza: por se a cor das incertezas, não fica muito bem para quem quer algo concreto no novo ano. No entanto, por ser uma cor neutra, é capaz de acrescentar um ar de elegância ao visual. Pode ser substituído pelo prata, se a intenção for gerar um pouco mais de glamour.

- Azul: é a cor da maturidade, que traz calma e descanso. A combinação de azul claro com branco forma um belo degradê. Uma ótima opção para quem vai passar a virada perto da água, seja em algum navio, na praia ou na beira de uma piscina.

- Marrom: por ser da cor da terra, remete à solidez. Indica segurança em todos os ramos da vida. No Ano Novo ele brilha mais quando usado em cintos, calçados, acessórios ou ainda em estampas.

Agora é com você. Escolha a cor que mais lhe agradar, adeque ao tipo de festa que você pretende ir e não se esqueça de ter bons pensamentos na virada do ano. Feliz 2011!


Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Dezembro de 2010

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Músicas que embalam o Natal

A música pontua nossa vida. Cada fase por que passamos tem sempre uma canção marcante que nos transporta para algum tempo e lugar.  Em se tratando de Natal, essa associação ganha significação especial porque lembramos imediatamente de nossa infância. 

Ao contrário de hoje, em que o consumo caracteriza o sentido da comemoração, no meu tempo de criança as festas natalinas reforçavam os valores cristãos. Nesse contexto, a música servia para disseminar sentimentos religiosos. Em Noite Feliz, por exemplo, o autor Franz Gruber enaltece o nascimento de Jesus Salvador. Por meio da letra, os anjos do céu anunciam a chegada do Deus do amor, que nasceu pobrezinho em Belém.

Em contrapartida, Assis Valente se compadece da criança pobre brasileira e questiona, em “Boas Festas”, se Papai Noel existe mesmo. Na música, o autor compara felicidade a um brinquedo que não tem, pois não chega para os menos favorecidos.  Por conta disso, anuncia a morte do Bom Velhinho.

Depois de muito ouvir o blim, blom, blim, blom, bate o sino da Matriz..., resolvi sair de Black-Out para entender melhor John Lennon. Não que “Natal das Crianças” tivesse perdido o sentido mágico para mim, mas os anseios da juventude eram mais fortes e clamavam pela paz mundial. Assim, cantei “Imagine”, de Lennon, durante uma década e sonhava com um mundo compartilhado por todas as pessoas.




Temas natalinos hoje são raros. Sucessos no gênero são todos os cantados por Roberto Carlos, em especial Natal Branco. Aliás, a mesma música foi gravada por outros artistas como Ivete Sangalo e o grupo Roupa Nova. Mas quem fica mesmo com a coroa é o Rei. Dele é o título “Mensagem” (1999), uma coletânea de 13 músicas dedicadas ao amor e à paz, entre elas “Jesus Cristo” e “Nossa Senhora”.



Há 15 anos o álbum “25 de Dezembro”, de Simone, que também nasceu nessa data foi um sucesso total. Das 11 faixas, “Então é Natal” foi a mais ouvida. Versão de Claudio Rabelo para Happy Xmas (War is over), a música de John Lennon e Yoko Ono alavancou a venda de mais de um milhão de cópias do CD da cantora baiana.

Não tenho o CD da Simone, mas ganhei há dez anos “Um Novo Tempo”, de Ivan Lins. Este inaugura minhas festas de fim de ano e gostei do álbum porque traz uma coletânea de músicas natalinas mais conhecidas. Exceto “Imagine”, todas as citadas nos parágrafos acima podem ser encontradas nesse CD gravado em 1999.

Para quem não curte o popular, a dica é ouvir temas religiosos que são belíssimos. Os mais conhecidos são: "Aleluia do Messias”, de Haendel; “Jesus, Alegria dos Homens”- J S Bach; “Ave Maria” - Schubert ou “Ave Maria” – Gounod. Mas, vale lembrar que, no Natal, mais importante do que ouvir é praticar as mensagens que as músicas passam.

Por Maria Oliveira

Publicado em Dezembro de 2010

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Presentes de Natal

É inevitável dissociar Natal de presentes. Devemos essa tradição aos Reis Magos, sacerdotes que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Hoje, mesmo que as dádivas não tenham o mesmo simbolismo dado pela fé cristã, o costume segue como forma de confraternização.

Por conta da origem, em diversos países a principal troca de presentes não é feita no Natal. E sim em 6 de janeiro, data em que se comemora o Dia de Reis. No Brasil,  a tradição ainda é realizada no Natal, mas a brincadeira de amigo oculto vem substituindo o bondoso Papai Noel. Este enchia todo mundo de presentes, mas esvaziava seu bolso o ano inteiro.  

Fugir dessa lógica não dá mais. Portanto, para quem tem as despesas na ponta do lápis, a saída é se render aos cartões de crédito, ou garimpar lembrancinhas em lugares alternativos como bazares de amigas, feiras de artesanato ou mesmo aproveitar ofertas pela Internet.

Tudo é valido quando a intenção é boa, mas acertar no gosto do outro torna a brincadeira mais interessante e você não paga aquele mico de dar um presente que não tem nada a ver com a pessoa.




Escolher com arte sempre dá certo e a dica é investir em artesanatos, CDs, bijouterias e objetos unisex, que não precisam trocar por conta do tamanho ou número. Para as mulheres, a variedade é maior e inclui desde presentes pessoais a objetos de decoração.

As bijouterias de pedras coloridas estão em alta nesta temporada de verão, assim como as bolsas de palha. Estas são grandes o bastante para a mulher carregar, além da canga, as havaianas, toalha, protetor solar e a necessaire com apetrechos femininos  indispensáveis para qualquer ocasião.

A casa bem decorada também faz parte do Natal. Portanto, bandejas pintadas com motivos da festa, castiçais, toalhas de mesa, copos e xícaras são presentes que nunca saem de moda, pois podem ser guardados para outros natais.




Bem-vindas também são aquelas lembrancinhas feitas pela amiga habilidosa, que gravou seu nome em uma toalhinha de mão, pintou uma caixinha de jóias ou de cartas, exclusivamente para você. Não há preço que pague este carinho.

Para os homens, sair dos tradicionais presentes como meias, lenços, carteiras, cintos e cremes de barbear seria bom se o beneficiado for mais chegado a você. Então, que tal um CD ou um DVD (originais) do artista preferido?


Aliás, esta dica vale para ambos os sexos. Mas se o amigo for muito vaidoso, o perfume que ele usa demonstra que você o conhece bem.

Já para quem o tempo é escasso, ou não gosta de shoppings cheios, a solução está em comprar pela Internet. Uma das vantagens é o conforto em escolher sem se deslocar. Além disso, as redes socias ajudam na busca de promoções e marcas confiáveis.

Na Web estão lojas de departamentos que geralmente promovem preços acessíveis ao consumidor. Mas atenção às facilidades oferecidas no cartão de crédito ou da loja, para que sua dívida não se prolongue até o póximo Natal.

Por Maria Oliveira

Publicado em Dezembro de 2010 

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Modismo que não tem eficácia comprovada

Elas chegaram assim, como quem não quer nada e aos poucos foram ocupando um espaço considerável. E como a maioria dos seus adeptos são pessoas públicas, mesmo porque para se ter uma única peça paga-se bem por ela, atiçou a curiosidade de muitos.

Força, equilíbrio, bem estar... são inúmeros os benefícios que seu uso constante promete trazer. Suposição, especulação, falsas promessas? Difícil responder tantas perguntas quando se tem apenas duas certezas.

A primeira de que a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - vetou qualquer tipo de propaganda em relação a tal peça justamente pela não comprovação científica de sua eficácia. Já a segunda, virou modismo e está na boca, quer dizer pulso, de muitos nobres e alguns plebeus.

O Espetaculosas está falando das pulseiras bioquânticas, facilmente notadas no pulso de celebridades como o apresentador Luciano Huck, o jogador Ronaldo e o cantor Milton Nascimento, entre tantos outros.

No site da Power Balance, uma das marcas fornecedoras, há a informação de que a pulseira possui dois hologramas quânticos de Mylar com frequências que reagem positivamente com o campo magnético do corpo, amplificando a comunicação de cada célula.

Quando há uma melhor comunicação entre essas células, o corpo também reage melhor em pontos como equilíbrio, força, flexibilidade e circulação sanguínea. Baseada nesses benefícios, fez-se uma propaganda para promover o uso do objeto. O que deu certo, até agora.

Um estudo com 79 voluntários na Faculdade de Ciências de Atividade Física da Universidade Politécnica de Madri, Espanha, demonstrou que as pulseiras não têm qualquer efeito sobre nosso equilíbrio. Conclui o médico e professor Jesús Javier Rojo, em declaração ao jornal El País.

Comandada por ele, a experiência envolveu estudantes em duas provas de equilíbrio. Uma com a pulseira que continha os hologramas quânticos, outra na qual esses mesmos hologramas foram retirados sem que ninguém soubesse. Sua revelação só veio após a conclusão dos resultados.

Por aqui, a comercialização das pulseiras bioquânticas não está proibida. Mas a publicidade em torno delas. Uma vez que não há comprovação quanto aos benefícios prometidos pelo uso das mesmas.


Entenda mais sobre seu significado


O holograma é a representação de um objeto que reproduz uma imagem em formato tridimensional. No caso da pulseira, está localizado bem no centro dela. Já a polêmica quanto sua eficácia surgiu pela falta de embasamento científico.

Segundo especialistas, os hologramas não interagem com o corpo. Além disso, não há nenhuma ligação com a emissão de frequências no campo magnético e muito menos, com o aumento de força no usuário.




Força está ligada à características genéticas e treinamento físico. O mesmo acontece com a flexibilidade. Enquanto que a regularização do equilíbrio e a circulação sanguínea são fatores determinados pelo sistema nervoso central.

Sendo assim, conquistar esses benefícios depende do estado geral da saúde de cada um. Assim como sua qualidade de vida. Por isso a resposta mais plausível para essa “impressão” que se deu em torno do uso da pulseira está relacionada ao efeito psicológico do usuário.

Ou seja uma vez criada a sensação de que àquele objeto influencia no bem estar de quem o usa, ele vai funcionar.

Recentemente um estudo publicado na revista British Medical Journal concluiu que acessórios com ímãs para curar problemas, que vão desde dores nas costas até câncer, não têm efeito comprovado.

E mais, a venda de palmilhas, braceletes, pulseiras e tornozeleiras magnéticas movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano em todo mundo.


Não caia no conto do vigário


Se você não quer ser envolvido por propagandas enganosas, fique ligado em algumas dicas. Primeiro, desconfie de produtos que prometem milagres quanto a um determinado benefício.

Faude geralmente está relacionada a produtos com nomes estrangeiros, pois além de impressionar o consumidor conquista fácil os que não sabem seu verdadeiro significado.



Palavras como “natural” e “saúde”, termos científicos e a afirmação de que foram descobertos por cientistas renomados, também servem de atrativos para atingir seu alvo. Ou seja, o consumidor.

Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Novembro de 2010

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Vida longa às suas roupas

Não há nada mais gostoso do que comprar aquela peça paquerada por meses. Agora engana-se quem acha que só porque ela custou os olhos da cara, pode usar, abusar e acreditar que permanecerá com cara de nova por muito tempo.

Em busca de manter a qualidade de vida da roupa, duas ações simples e corriqueiras são impressindíveis na hora de sua conservação. Estou falando de lavar e guardar corretamente cada peça. Mesmo porque algumas exigem tratamento específico, que contribui para matê-las por mais tempo com cara de novas.

Um objeto essencial é o cabide. Os modelos acolchoados são perfeitos para roupas delicadas, pois não machuca as peças. Agora atenção na hora de posicioná-las, já que independente de ser alcochoado, madeira ou plástico, o ideal é que a roupa preencha toda a parte superior. É inadmissível que um vestido ou palitó caia do cabide.




Na hora de decidir quais peças à serem penduradas nos cabides, opte por paletós, camisas, casacos e jaquetas. Tricô e malhas jamais, pois ambas correm o risco de esticar e uma vez feito, nunca mais volta ao formato normal. Por isso, gaveta neles.



 
Atenção com peças que possuem elástico, como calcinhas, sungas, meias, biquinis e maiôs. O mau hábito que algumas pessoas tem em enrolá-las faz com que as mesmas percam a elasticidade.


Acessórios também merecem cuidados especiais



Não adianta cuidar de suas roupas e na hora de escolher aquele acessório para compor o visual, descobrir que já não pode usá-lo mais. No caso de gravatas, elas devem ser mantidas esticadas. O mesmo vale para os cintos de couro, que costumam quebrar com facilidade.

Para evitar esse tipo de problema, reserve um lugar em seu guarda roupa. Geralmente os modelos já vem com um espaço indicado, mas se o seu não o tiver a dica é pendurar em cabides.

O ideal é que pulseiras e colares também sejam mantidos esticados, para evitar que embolem um no outro. Quanto aos brincos, recomenda-se que sejam reservados separadamente. Caso contrário podem haver choques, o que provocaria danos. Como por exemplo, pequenos arranhões.


Adequando-se ao seu espaço


Um grande closet é o sonho de muita gente. Mas a falta dele não é motivo suficiente para você deixar de organizar suas coisas, de forma que possa aumentar a vida útil de cada peça, assim como utilizar tudo o que está no armário.

Uma dica é guardar as roupas da estação passada em caixas, que podem ser distribuídas em maleiros ou debaixo da cama. Além de uma melhor organização, serve de motivo para organizar seu armário à cada estação.




Outra ideia super bacana é doar peças que você não vai usar mais, só que por pena ou preguiça acaba esquecendo-as no fundo da gaveta. Se estiverem em estado de revenda, e você com pouca grana, opte por vendê-las em brechós. Com o dinheiro arrecadado, compre roupas novas.

Mas lembre-se, na hora da compra escolha peças que sejam realmente necessárias. Do contrário, você corre o risco de entulhar seu armário novamente. E o que é pior, com peças que provavelmente irão ficar esquecidas lá dentro.


Shuá shuá


Chegamos agora na hora da lavagem, que de acordo com a peça deve ser feita de uma forma específica. O primeiro passo para preservar sua roupa é separar as peças por cor. Preto de um lado, branco do outro e as coloridas no meio, diagamos assim.

Cuidado redobrado na hora de lavar à água roupas tingidas, pois às vezes basta molhar um pouco para perceber a quantidade de tinta que sai. Por isso o risco de descoloração se torna maior.





Roupas leves como lingerie, seda e renda, devem sempre ser lavadas à mão. No caso de colocá-las na máquina, utilize aquele saquinho apropriado que além de mantê-las separadas, protege um pouco mais na hora da centrifugação.

Por fim, em caso de dúvida pense no material que sua roupa foi feita e siga as instruções da etiqueta. Que vale também para a segunda fase, a hora de passá-la.


Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Novembro de 2010

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O corpo em busca da felicidade

Para os espiritualistas, a vida física é passageira e nem o próprio corpo levamos daqui. Entretanto, para que este corpo suporte o peso e as mudanças concretas pelas quais passamos, é preciso que se cuide muito bem dele. Afinal, como dizia o criador do Método Pilates, “uma boa condição física é o primeiro requisito para ser feliz”.

Cuidar do corpo para se ter equilíbrio entre força física e mental não é novidade. Juvenal, poeta romano do século I, já dizia em Sátira X que, ao invés de riqueza, poder, ou crianças, os homens deveriam orar por uma mente sã num corpo sadio. Foi com base nesse respeito, e integração plena entre corpo-mente, que o alemão Joseph Pilates desenvolveu uma atividade física norteada em seis princípios fundamentais: respiração, concentração, controle, alinhamento, centralização e interação de movimentos.

Segundo Pilates, manobras físicas bem executadas e orientadas por tais princípios não trazem impactos nocivos para as articulações, ligamentos e musculatura. Os movimentos partem do centro de força “powerhouse” e possuem progressões de movimento, iniciando a atividade em níveis de menor grau de dificuldade e através da utilização de elementos moduladores progredindo para níveis mais avançados. É uma técnica de reeducação do movimento, composto por exercícios profundamente alicerçados na anatomia humana, capaz de restabelecer e aumentar a flexibilidade e força muscular, melhorar a respiração, corrigir a postura e prevenir lesões. 


O método chegou ao Brasil no início dos anos 90 e foi aplicado inicialmente em aulas de balé. Depois indicado para minimizar doenças degenerativas e circulatórias. Hoje, cada vez mais pessoas buscam a técnica para condicionamento físico, em especial os que não gostam do clima de academia. A falta de atenção individualizada, repetições monótonas de movimentos ou mesmo músicas excessivamente eletrizantes são queixas frequentes entre aqueles que trocaram academias tradicionais por sessões de Pilates.

Segundo a presidente da Academia Brasileira de Pilates, Solaine Perini, o Método Pilates Original e da musculação se diferencia das academias convencionais porque tem filosofias e princípios determinados. A prática promove um reequilíbrio muscular do corpo como um todo, fortalecendo os músculos enfraquecidos e alongando os encurtados (equilíbrio entre a musculatura agonista e antagonista). Também fornece ferramentas necessárias para a educação da consciência corporal, para que a pessoa possa cuidar mais de si mesma e beneficiar-se através da prática dos exercícios.

Os idosos, em particular, estão entre os que se beneficiam na prática de movimentos que respeitem as limitações próprias da idade. Para esta faixa etária, os exercícios de Pilates ajudam a prevenir osteoporose, eliminar ou diminuir o estresse e dores musculares crônicas. O método também é indicado para aliviar sintomas de asma e reduzir a dependência do uso do inalador. A técnica de respiração de Pilates incentiva o movimento ideal das costelas, o que melhora a capacidade dos pulmões de se encherem de ar.

Não só adultos podem se beneficiar do método, esclarece a ABP. Estudos indicam a prática iniciando entre 8 e 15 anos. Segundo especialistas, os movimentos lúdicos e dinâmicos conquistam os jovens e contribuem para melhorar a postura, principalmente de crianças que carregam mochilas pesadas nas costas. Além disso, a técnica trabalha a coordenação motora, promove o alongamento, fortalece músculos e ainda prepara o corpo para o crescimento.

Segundo a fisioterapeuta Solaine Perini, o método Pilates reduz riscos de lesões que possam vir a ocorrer, além de trazer alívio às dores crônicas, em especial àquelas provenientes de problemas de coluna. A técnica abrange o nosso corpo de uma maneira uniforme, buscando fortalecer, equilibrar e alongar a musculatura da coluna vertebral, trazendo um maior alinhamento e, em determinados casos, trazendo uma descompressão das tensões existentes, bem como gerar um alívio de pinçamentos e compressões dos discos o que gera um estímulo à circulação na região.


 
Para a médica ortopedista Bianca Guimarães Oliveira, o método Pilates realmente ajuda a fortalecer a coluna vertebral. Entretanto, para pessoas que já tenham algum tipo de comorbidade, como hérnia de disco ou doenças cardiovasculares, a especialista aconselha que se faça uma avaliação médica desses pacientes antes de começar qualquer atividade física. Isso vale tanto para quem optar por Pilates, como para os que preferirem malhar em academias convencionais.

Joseph Pilates deixou uma frase para quem ainda duvida de que exercício físico é necessário em qualquer idade, e marca o seu pensamento em relação ao método: “Se aos 30 anos você está sem flexibilidade e fora de forma, você é um velho. Se aos 60 anos você é flexível e forte, você é um jovem”.

Por Maria Oliveira

Publicado em Novembro de 2010

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60 anos de Snoopy e sua turma

No mês que termina hoje Charlie Brown, personagem criada por Charles Schulz, completou 60 anos. Para comemorar a data, o Espetaculosas homenageia essa turminha tão carismática, responsável por uma das tirinhas mais divertidas que o mundo já viu.

A estreia dessa turma foi em 2 de outubro de 1950, quando teve sua primeira histórinha publicada em oito dos principais jornais dos EUA. Charlie Brown, Linus, Lucy, Schroeder e Patty Pimentinha, estamparam as páginas do The Washington Post, The Chicago Tribune, The Minneapolis Tribune, The Boston Globe, The Seattle Times, The Denver Post, The Allentown Call-Chronicle e The Bethelem Globe-Times.

Dois dias após a aparição da turma foi que Snoopy, um beagle, surgiu. Isso, lá pela terceira tirinha. Estava completa a turma que mexeria com o universo dos quadrinhos para sempre.

As personagens inesquecíveis criadas por Charles M. Schulz, começaram a nascer em 1947. Mas o menino Charlie Brown só veio a tomar forma definitiva 3 anos depois.




Snoopy só virou foco dos quadrinhos em 1973. Nesta época suas histórias já eram publicadas em 2.600 jornais, distribuídos em 75 países com mais de 350 milhões de leitores.



  
A última tira de Peanuts foi publicada em 12 de fevereiro de 2000. Poucas horas depois Charles Schulz, pai de Charlie Brown e cia, faleceu, aos 77 anos de idade. Mas seu legado permanece até hoje.

Das tirinhas, a turma do Charlie Brown foi parar na TV. As histórinhas de Snoopy tornaram desenhos animados, sendo exibidos na TV Globo e SBT. Também especiais de Natais, mais tarde lançados em VHS.

Além disso o cãozinho Snoopy virou brinquedo e produtos infantis, como escova de dentes, shampoo e sabonete.

Recentemente Jeannie Schulz comentou sobre a popularidade atemporal das personagens, criadas por seu marido: “Fazer os outros felizes era uma medida de sucesso para ele".




É, e conseguiu!

O cão mais famoso do mundo

Snoopy nasceu em 1950 na tirinha dos Peanuts, aqui no Brasil com o título de Minduim. Seu nome foi criado a partir da mistura de dois cachorros que seu criador, o cartunista norte-americano Charles M. Schulz (1922-2000), teve na infância, "Spike" e "Snooky".




Surgiu para ser um cão sem dono, uma espécie de "cão de todos". E não apenas de Charlie Brown. Era mudo e assim se manteve durante os dois primeiros anos de vida, quando começou a ganhar características humanas.

Neste período é que se tornou o cachorro de Charlie Brown, passando em seguida a desenvolver pontos marcantes como charme, personalidade forte, a amizade com o passarinho amarelo Woodstock e a mania de dormir no telhado de sua casinha.




No início desse ano a personagem foi eleita o cachorro mais famoso do mundo através da American Kennel Club, entidade responsável pela padronização das raças nos EUA. A votação ocorreu em comemoraçao aos 125 anos dessa instituição.

Parabéns para eles


Em comemoração aos 60 anos dessa turminha, estão previstos lançamentos de um livro com a reunião das quase 200 mil tirinhas de Peanuts já publicadas. Além disso, a Warner pretende remasterizar os desenhos e lançá-los em DVD. Já a TV Record, comprou os direitos de exibição dos desenhos do Snoopy.


Eles fazem aniversário, nós é que comemoramos.


Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Outubro de 2010 

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Outubro Rosa

Outubro é o mês das crianças, também período em que homenageamos Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Além disso, há alguns anos adotamos uma outra festa, vinda de culturas estrangeiras, a do Halloween.

Mas não podemos nos esquecer que outubro é também o mês em que o mundo todo se junta, em prol de um bem maior. Estamos falando do Outubro Rosa, campanha de combate ao Câncer de Mama.

Esse movimento deu sua primeira largada nos Estados Unidos e hoje conta com a participação de todo o planeta. A ação, que estimula a participação da população, empresas, entidades, movimentos e blogs, recebeu esse nome porque remete à cor do laço rosa.

Símbolo mundial da luta contra o câncer de mama, o laço rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990, na cidade de Nova York.


O objetivo desse movimento, de repercursão mundial, é chamar a atenção direta para a realidade atual do câncer de mama. Além de destacar a importância de um diagnóstico precoce.

Sua ação embeleza as cidades com seu tom rosa. Monumentos e locais históricos mostram, de um modo bem feminino, a importância da luta contra o câncer que mais mata mulheres no mundo todo.



No Brasil, a primeira iniciativa do Outubro Rosa aconteceu em 2002 com a iluminação rosa do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. Na ocasião, a ideia surgiu de um grupo de mulheres, simpatizantes com a causa do câncer de mama, apoiadas pela empresa européia de cosméticos Estée Lauder.

Porém, o movimento só ganhou força por aqui em 2008. Nesse mesmo ano, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama "vestiram de rosa" monumentos e prédios em suas respectivas cidades.

Aos poucos, cidades como São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Salvador-BA, Teresina-PI e Poços de Caldas-MG, entre tantas outras, também foram se iluminando de rosa.

Tivemos certeza de que nosso país havia abraçado de vez esta campanha, quando vimos seu maior símbolo, o Cristo Redentor, pela primeira vez com sua iluminação no tom de rosa. Era o Outubro Rosa se intensificando em todas as partes do mundo.

Esse ano, mais uma vez o mês de outubro nos convida a se vestir de rosa. E o conselho do Espetaculosas é para você não adotar apenas a cor, como também a campanha.

Mesmo estando na última semana do mês, ainda há tempo de saber onde ocorre a ação, buscar informações, fazer o exame, e passar adiante essa ideia, tão benéfica para a saúde. Tanto das mulheres como dos homens.



Campanha Outubro Rosa 2009 - eu participei (ponta/esquerda)

Isso mesmo, vale lembrar que pessoas do sexo masculino, mesmo que em número menor, também podem sofrer com o câncer de mama. Por isso, entre no site Pink Ribbon International - http://www.pinkribbon.org/ e confira as movimentações globais da ação.

Saiba mais em :



Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Outubro de 2010

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Ande na moda, ande com alpargatas

Quem não se lembra daquelas rústicas sapatilhas, produzidas em lona ou jeans, com solado de corda ou borracha, inicialmente utilizadas por trabalhadores no campo? Essas sapatilhas, surgidas no mundo fashion em meados dos anos 80, se estenderam pelos anos 90 e deram uma pausa na primeira década de 2000.

Hoje, voltaram com força total. Com modelos recém lançados por grifes como Yves Saint-Laurent, Burberry, Christian Louboutin e Hermés, invadiram às passarelas e caíram novamente no gosto popular.

As alpargatas, tipo de sapatos com solado feito de corda, nasceram pelas mãos do escocês Robert Fraser. O modelo, criado enquanto ele morava na Argentina, é conhecido por lá como ‘alpercatas’ ou ‘espadrilles’.

Após viver uma temporada na terra dos hermanos, Fraser deicidiu se mudar para São Paulo. Abriu a Fábrica Brasileira de Alpargatas e Calçados em 1907, na Moca. E em um ano, já produzia vários modelos de alpargatas.



O sucesso se deu graças ao fato de serem ideais para os trabalhadores da colheita de café, já que não danificava os grãos, quando pisados. Além de ser um sapato barato. Após altos e baixos, a fábrica se manteve e passou a produzir outro calçado de repercursão internacional, líder no mercado até hoje, as famosas sandálias Havaianas

Será que essa moda pega?

Seu regresso tem sido sem muito alarde, mas aos poucos caem no gosto de um público mais trendy e até, no guarda roupa masculino. Isso mesmo. Na coleção para o verão 2010, o estilista John Galliano surgiu em Paris calçando alpargatas, e mostrou que essa moda pega sim. E por que não pegaria?

Leves, confortáveis, a cara da primavera, do verão... As alpargatas, além de uma delicia, são perfeitas para serem usadas com vestidos, saias, shorts, bermudas, calças cigarrete ou capri.

Aliando simplicidade ao design, e conforto ao estilo, mexem com a criatividade de cada pessoa. Sem restrição. E aí é que está o grande barato do modelito.



 
As mais comuns são mesmo destinadas ao público feminino. Feitas em corda, sola fina de borracha e lona por cima. Com uma variada de cores e fitas em tecido, localizadas na altura do tornozelo. Já o modelo masculino é raso e de cores básicas.

Esse ano as coleções lançadas pelas Havaianas, American Vintage e Mango, optaram por recuperar este acessório. Mas, deram ênfase ao público masculinos. Para isso, mantiveram o conceito em termos de materiais.


 
Ousaram nas propostas das cores, revestiram seu interior e utilizaram o mesmo material dos chinelos de dedo, proporcionando assim uma melhor comodidade aos pés.

É, pelo visto essa moda já pegou.

Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Outubro de 2010

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Lendas Urbanas

Quem nunca ouviu boatos sobre alguém ter sido dopado e acordar em uma banheira de gelo, sem o rim. Mulher que apareceu na estrada pedindo carona e o destino era o cemitério, ou ainda, punhal encontrado dentro de um boneco?

Lendas urbanas, também conhecidas como mitos urbanos ou lendas contemporâneas, são pequenas histórias de caráter sensacionalista. Divulgadas boca-a-boca ou por veículos de comunicação, constituem em um tipo de folclore moderno, narradas como sendo fatos acontecidos a alguém próximo ou personalidade pública.

Muitas dessas histórias são de caráter real, mas acabam sendo distorcidas com o passar dos tempos. Como na brincadeira do telefone sem fio, lembra? E mais, com o aumento no número de acessos a Internet, se tornaram mundialmente conhecidas.

Alguma dessas lendas são bem antigas. Sendo que, com o passar dos anos, sofreu alterações. Chegando, inclusive, a incorporar outras culturas. Um grande exemplo é a famosa história da “loura do banheiro”.



A lenda em questão é brasileira e fala sobre uma jovem, de pele branca e cabelos claros, que surge em banheiros públicos, como referência ao local onde morreu. Quanto a veracidade da história, há controversia. Alguns dizem que ela se matou, outros que foi assassinada.

Já entre as mais recentes, destaque para a dos jovens que, durante uma balada, foram embriagados e dopados. Acordaram no dia seguinte sentindo a falta de um órgão, supostamente extraído por uma quadrilha de traficantes de órgãos, que os vendem para o mercado ilegal de transplantes. Na maioria dos casos o órgão em questão é o rim.

Para algo bom essa lenda serviu, já que muitos jovens passaram a tomar mais cuidado durante a night. É comum os pais orientarem os filhos sobre o perigo de beber no copo de estranhos ou mesmo, deixar que estranhos se aproximem do seu copo.



Essa lenda chegou a ser reproduzida no filme Turistas. Título que, aliás, foi criticado como preconceituoso. Já que o acontecido ocorria no Brasil.

Além dele outro filme dedicado a histórias como essa é Lenda Urbana. Na produção norte-americana, que chegou a ter uma continuação, jovens são mortos por um serial killer que reproduz lendas conhecidas nos EUA.

Do arco da velha

Pesquisas indicam que o termo "lenda urbana" existe desde 1968, mas chegou ao conhecimento do grande público somente em 1981, por Jan Harold Brunvand, da Universidade de Utah.

O professor Brunvand usou sua coletânea de lendas - The Vanishing Hitchhiker: American Urban Legends & Their Meanings -, para destacar duas questões. Primeiro, a de que lendas e folclores não acontecem apenas em sociedades primitivas ou tradicionais.




Segundo, que aprende-se muito sobre as culturas moderna e urbana estudando essas lendas. Após essa publicação, Jan Harold Brunvard publicou uma série de livros similares. Tendo inclusive sido o primeiro a dar crédito ao termo "vetor" (inspirado no conceito de vetores biológicos), para o indivíduo que ajuda a propapagar uma lenda urbana.

Lenda ou Mito

- A Grande Muralha da China: alvo de uma lenda urbana que diz ser possível vê-la, a olho nu, da Lua. Para isso, o homem precisaria ter uma resolução óptica 17,000 vezes melhor do que a visão normal.

- Monstro do Lago Ness (1909): No Lago Ness, localizado na Escócia, existe um monstro no formato de serpente gigante. A teoria mais aceita é a de que ele não passa de uma espécie de Plesiossauros sobrevivente.

- Pé-Grande: relata a existência de um macaco gigante, de cor negra, que pesa mais de 225 quilos e habita áreas próximas à costa noroeste do pacífico, na América do Norte.

- Spring Heeled Jack: personagem do folclore inglês que seria capaz de saltar extremamente alto.

- Maria Sangrenta (Bloody Mary): se você chamá-la três ou mais vezes no banheiro, com as luzes apagadas, ela lhe cegará.

- Velho do Saco: criada para assustar criança desobediente. Consiste na história de um velho, ou um cigano, que aparece quando uma criança vai brincar sozinha na rua.

-A lenda da Gangue do Palhaço: teve início na década de 60, quando um jornal começou a publicar uma série de crimes infantis, cometidos por um palhaço norte-americano. Essa história foi passada adiante como sendo realizada por um palhaço, que roubava órgão, em uma Kombi azul, na região de Osasco.

- Demônio de Jersey: quando uma mulher, muito provavelmente Deborah Smith, ao dar a luz a seu 13º filho, invocou o diabo, transformando-o em uma criatura demoníaca e voadora.

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Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Outubro de 2010

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Dólar em queda, Turismo em alta

Com a queda do dólar, aumenta a procura por pacotes de viagem para o exterior, em especial onde se possa consumir brincando. Se a intenção for agregar entretenimento ao bom negócio, então Orlando é o maior barato.

Desde o final da década de 80, quando filhos de famílias de classe média alta começaram a trocar festas de 15 anos por viagens, que os parques da Disney viraram mania de brasileiros de todas as idades. Agora, com a recente política cambial e consequente desvalorização do dólar frente ao real, viajar para Orlando está cada vez mais ao alcance da classe média emergente.

Localizada no estado norte-americano da Flórida, Orlando possui clima quente e úmido de abril a outubro, com temperatura em torno de 30 graus. Um convite aos brasileiros que estão entre os 60 milhões de turistas que, por ano, visitam a cidade.

Além disso, aproveitar as promoções dos shoppings é outro atrativo que os habitantes de Pindorama não dispensam. Então, se o passeio inclui diversão e compras, é bom vestir roupas leves e calçar um tênis bem confortável porque você vai andar muuuuito!



Em Orlando tudo é big. Logo de cara a cidade mostra por que foi planejada assim: extensas e largas avenidas, prédios colossais, mansões em condomínios, shoppings e supermercados a cada quarteirão. Grandes e luxuosos são também os carros. Alíás, ter carro bom não é parâmetro para medir status de cidadão americano.


Qualquer trabalhador com crédito na praça consegue comprar um de luxo. Isso conforta e ameniza as diferenças sociais e raciais que possam existir. Ônibus são raros por lá e os que existem, são confortáveis e circulam quase vazios.

Vazias também são as ruas de Orlando. Ninguém circula a pé, exceto em raras caminhadas no condomínio onde mora, ou para levar o cachorrinho ao passeio diário. Não é à toa que americanos estão cada vez mais obesos e largados.


Nos parques muitos não conseguem nem caminhar, por isso alugam carrinhos motorizados. Os vitimados por essa epidemia acusam as redes de fast food, por terem forte apelo comercial para ativar o apetite de qualquer pessoa.

Outra doença do americano é comprar. Mas por causa da crise econômica, deflagrada em 2008, que deixou muita gente desempregada, o consumidor local passou o bastão para os turistas, entre os quais os brasileiros. Assim, criaram-se mecanismos para atrair o visitante, como o desconto-turista.



 A loja de departamentos Macy’s, no Meridian Shopping, é uma que dá desconto aos sábados ao turista que apresentar um documento de identidade. Neste shopping ficam as marcas mais cobiçadas e sofisticadas, logo as mais caras. Então, a dica para se comprar mais barato é no Premium Outlet.

No Premium Outlet encontram-se as marcas esportivas mais famosas. Quem estiver atrás de preço e qualidade vai encontrar lá tênis Nike por 19 dólares e camisetas de marca conhecida abaixo deste preço.



Nos parques, porém, não convém comprar, embora seja difícil resistir aos souvenirs. Aconselha-se economizar para as refeições porque é muito desgastante passar o dia inteiro lá, sem falar que já foram deixados 75 dólares por pessoa na entrada de cada parque, fora 12 dólares de estacionamento. Mas vale pelo que se pode aproveitar. Orlando tem magia para qualquer idade.


Para quem se animar a conhecer Orlando, aqui vai um pacote fornecido por uma empresa de turismo. Boa viagem!

Flórida na Medida Certa - 12 dias e 10 noites - TAM

Preço CVC a partir de R$ 2.576,56

Ícone do Disney's Hollywood Studios, na Disney - Foto: Disney



O que está incluso:

Transporte aéreo: Brasil / Miami / Brasil.

Traslados: de chegada e saída em Miami (cortesia Miami Airport Regency Hotel), Miami / Orlando / Miami (serviço regular) e traslado de saída em Miami.

Hospedagem: 9 noites em Orlando e 1 noite em Miami com café da manhã e serviço de Day Use no hotel (Miami).

Atividades: traslados e ingressos para os parques Magic Kingdom, Epcot, Disney´s Hollywood Studios, Animal Kingdom, Universal Studios, Islands of Adventure e Sea World; 1 passeio de compras (com 2 paradas) e 1 jantar no Planet Hollywood.

Assistência de Viagem Internacional: Travel Ace.

Por Maria Oliveira

Pubicado em Outubro de 2010

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