sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Transtorno bipolar não é brincadeira

Bipolaridade virou sinônimo da variação de humor e, por conta do modismo, se tornou também diagnóstico para muitos. Porém, a maioria das pessoas não sabe a gravidade desse transtorno e os problemas que pode acarretar na vida de quem é bipolar.  

Conhecido como “psicose maníaco-depressiva”, o transtorno bipolar é muito mais que uma simples variação de humor. Identificar alguém com os sintomas é possível, mas se autodiagnosticar não.

Apenas um médico psiquiatra ou um psicólogo experiente é capaz de descobrir corretamente se um paciente sofre do transtorno bipolar, uma vez que não existem exames capazes de oferecer um resultado certeiro em relação à doença. 

Entenda a doença

Trantorno bipolar é um somatório de vulnerabilidade genética herdada em maior ou menor grau, e a distinção dele pode depender do grau de estresse emocional pelo qual o paciente está passando. Porém, nem sempre este processo é perceptivo. 

O tratamento para a doença carece do uso de medicamentos tarja-preta. E de acordo com especialista, até pode-se tentar medicina alternativa, porém com função paralela. Ou seja, de efeito complementar. 

Os efeitos colaterais dos medicamentos variam de acordo com a substância utilizada e sua reação no organismo. Entre eles há ganho de peso ou enjôo. Agora, em casos de superdosagem, intoxicação. Por conta disso, a posologia do medicamento deve ser controlada. Eletroconvulsoterapia (ECT) ou eletrochoque também é uma forma de tratamento segura e eficaz quando realizada em centro cirúrgico e na presença de um anestesista. 

Fique ligado!

- Bebidas alcóolicas potencializam os remédios e sintomas. Ou seja, sua combinação pode trazer consequências graves, como crises depressivas ou maníacas. 

- Em casos constantes de depressão ou distúrbios maníacos, procure logo um psiquiatra. 

Por Tatiana Bruzzi

Publicado em Outubro de 2011

1 comentários:

byClaudioCHS disse...

QUAL DE MIM SOU EU...?

Aqui, o poeta
não é simplesmente
um gênio do conhecimento
dos sentimentos humanos
Na verdade
não há gênio
(e nem conhecimento)
o que se passa
é que não passo
a palavra
a personagens,
nem empresto a voz
a ilustres heterônimos:
dividem-se, em mim,
dois pólos
que não se comunicam
não dividem o espaço
Cada um,
a seu tempo
preenche-o completamente
assenhoream-se
dominam-no
como se não tivera
outro dono
são pólos inconciliáveis
incomunicáveis
incompatíveis de gênio
senhores de si
e as vezes de mim
me confundem
são cheios de razões
não sei o que sou
são parasitas
alimentam-se
da minha consciência
e só percebo
que não são eu
quando se vão.
Mas... alternam-se
tão rapidamente
que nem tenho tempo
de ser eu mesmo
Eu? Desculpem-me:
quem sou eu?
Não sei...
Só sei que não sou eles
(mas também não sou eu...)
pois no curto espaço
de tempo
em que se ausentam
sou apenas
o vácuo,
vazio absoluto
Deus, olha pra mim...
e cura-me
antes que julguem-me
e condenem-me
porque
ninguém
irá
exorcisar
o que não são
possessões
mas dualidades:
euforia e medo...

http://progcomdoisneuronios.blogspot.com

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19 de outubro de 2011 às 14:53
 

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