segunda-feira, 5 de abril de 2010

A mulher que se cuide

O dia Internacional da Mulher foi comemorado no dia 8 de março com merecidas homenagens de vários segmentos da sociedade. Desde discursos aclamados por políticos, que se aproveitaram da ocasião para enaltecer as virtudes de candidatas ao Governo, até o lirismo exacerbado do poeta, a mulher foi o centro das atenções nesse dia. Pela importância do papel social que ela exerce, esse respeito tem crescido a cada ano, e isso é muito positivo. Mesmo assim, vale lembrar que comemorações não bastam, para que o reconhecimento seja completo. Mais do que ser paparicada e bonita, a mulher precisa se cuidar. Assim, investir na saúde significa ter responsabilidade para suportar a carga que a vida moderna lhe impõe.

Segundo o Portal Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, no Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas relativas à gravidez e ao parto. Nessa época, o papel social que lhe cabia era o de ser doméstica, responsável pela criação e pela educação dos filhos. Com o advento dos movimentos feministas, foi criado o Programa de Humanização e Qualidade de atenção à saúde da mulher, que veio reconhecer as reivindicações e direitos do autocuidado da mulher. Questões consideradas restritas às relações privadas, passaram a ter mais atenção como controle da natalidade e doenças sexualmente transmissíveis (DST), entre as mais comuns, HPV, sífilis, hepatite C e HIV.



Para atender ao programa, o Sistema Único de Saúde (SUS) deve estar orientado e capacitado para dar atenção integral à mulher numa perspectiva que contemple a promoção integral de sua saúde. Teoricamente esta é a ideia, mas na prática não é bem assim que funciona. Não há medicina preventiva no atual sistema. A mulher que deseja se cuidar, para evitar doenças crônicas, tem que buscar um serviço particular. A democratização da saúde no Brasil está muito longe de se concretizar. Os planos de saúde monopolizaram o sistema e obrigaram a população a comprar um pacote de serviços. Estamos precisando de um Obama para resolver essa situação caótica, pois, no momento, nosso presidente só tem o pensamento voltado para uma mulher: Dilma. As outras e o povo todo... que se danem.


A despeito da negligência do governo na área de saúde, cabe aqui um aviso de utilidade pública


A segunda etapa da estratégia nacional de vacinação contra gripe pandêmica, que começou no dia 22/03 e iria até o dia 2 de abril, foi prorrogada até o dia 23/04. Gestantes, crianças de seis meses a dois anos e doentes crônicos (exceto idosos) receberão as doses da vacina, assim como jovens de 20 a 29 anos. A meta é imunizar pelo menos 80% dessas pessoas. Os estados, em parceria com os municípios, são responsáveis por divulgar os locais e horários de vacinação. Todas as grávidas, independentemente do período de gestação, devem se vacinar. As mulheres que engravidarem após o fim dessa etapa poderão se imunizar nas fases seguintes. Na vacinação das crianças, pais e responsáveis devem levar aos locais de imunização apenas os bebês que já completaram seis meses de idade e os menores de dois anos. É muito importante que os pais ou responsáveis levem o cartão de vacinação da criança.

Por Maria Oliveira
 
Publicado em Abril de 2010

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