segunda-feira, 18 de julho de 2011
HPV na berlinda
O papo de hoje é conhecido no meio feminino, mas também deve começar a entrar no clube do Bolinha. Afinal, HPV é um vírus que atinge a ambos os sexos e deve ser discutido abertamente para evitar crendices e, consequentemente, um infeliz contágio.
Papiloma Vírus Humano. Esse nome feio é a tradução do já conhecido HPV. Já conhecido? Sim, e muito por sinal. Ele perde apenas para a AIDS no ranking de DSTs. E, de acordo com o Inca, cerca de 25% das brasileiras possuem o vírus, que se não receber a devida atenção médica pode evoluir para um câncer de colo do útero.
A boa notícia é que somente 3% a 10% das mulheres infectadas com algum tipo do vírus desenvolverão o câncer. Melhor ainda, a maioria das pessoas contrai o HPV e o elimina espontaneamente sem nem mesmo tomar conhecimento que foi infectada.
Mas se esse não for o seu caso, bom, aí é melhor procurar um médico para saber qual tratamento deverá ser feito, pois estudos comprovam que 50% a 80% das pessoas sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos do vírus em algum momento da vida.
Se o HPV é uma doença sexualmente transmissível, presume-se sua forma de contágio e, claro, como evitá-la. Sendo assim, homens e mulheres devem usar camisinha em TODAS as relações sexuais.
Mas homem também pega isso? Claro que pega. Então, meninos, fiquem atentos! Verrugas genitais encontradas “lá” podem significar que deram bobeira e agora vão precisar de tratamento.
Fiquem calmos! O Tratamento não é nada de outro mundo, assim como o diagnóstico. Ele pode ser feito com simples medicamentos ou de forma cirúrgica, que implica em cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional, caso o câncer já esteja instalado.
Há também uma vacina aprovada pela Anvisa. Mas como ela só abrange 4 tipos do vírus (existem mais de 200), melhor mesmo será a prevenção pelo método mais tradicional: CA-MI-SI-NHA.
Ah! E vale lembrar que HPV, como uma DST, também pode ser adquirida por vias orais. Entendeu né? Então, atenção aos mínimos detalhes. Você até pode ter a sorte de pegar um tipo leve do vírus, mas vai que um dia acaba contraindo um mais forte e com probabilidade de evoluir para um câncer? Melhor não arriscar. Fique ligado e cuide-se.
Por Sincer Ramalho
Publicado em Julho de 2011
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