segunda-feira, 29 de março de 2010

Oi gente!

É engraçado pensar como um personagem fictício, que nem se parece tanto com você, pode mudar sua vida em questão de minutos. Isso aconteceu comigo devido ao rabugento, mas não menos fascinante, doutor Gregory House. Isso se passou na madrugada da primeira exibição, no Brasil, do último episódio (quarta temporada) da série House - O coração de Wilson. Nele uma importante personagem está para morrer e, durante todo o tempo, a sensação de perda está presente, inquietante e angustiante.

... E foi somente no final, quando Dr. House percebe que a morte acarretaria outras baixas para si, que eu vi: ele não é tão diferente de mim. A falta de jeito para lidar, tanto com perdas, quanto ganhos, no campo emocional e social do médico, me fez enxergar que eu também me sinto assim na maior parte das vezes e não queria que aquela situação acontecesse - no caso uma metáfora se formou na minha mente, sobre como tantas pessoas importantes se vão sem que percebamos ou tentemos fazer algo - e isso foi o estopim para eu resolver dar um chega nisso.

Passar a demonstrar afeto, mostrar o quanto pessoas importante são decisivas para você ou até pequenas ações, são a chave de qualquer ligação pessoal que se tenha. E foi necessário um programa de TV, para me mostrar que isso não é fraqueza, muito menos anormal. Afinal se não expressássemos amor, o que restaria senão o ódio?

Pensando nesses termos, gostaria de mandar essa uma hora de catarse pura para muitas pessoas pelo mundo. Terapeuta que nada, um punhado de ótimos atores, diretores e roteiristas fazem o trabalho sujo. RS... E quem disse que a TV não ensina nada?

Beijos, Juju.

PS: Momento merchandising: House é exibido semanalmente às 20h, com episódios inéditos quintas-feiras às 23h, no Universal Channel. Pode também ser conferido por volta de 0h, na Rede Record. Hiper recomendado!!! Por mim e nossa editora.

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