segunda-feira, 22 de março de 2010
Carol, na crise dos 20 e poucos anos
Falar sobre si mesmo é uma tarefa difícil, mas para não me prolongar vou começar com as informações de praxe. Meu nome é Carolina, tenho 25 anos, sou formada em Jornalismo e no momento trabalho com o Espetaculosas e como professora de Inglês em um curso de idiomas. Quando era mais nova, achava que com essa idade já estaria casada, com uma carreira fixa de sucesso e talvez até grávida. Mas as coisas não se desenrolaram fácil assim.
Nasci e ainda moro no interior. Cursei jornalismo aqui e é aqui que pretendo continuar por enquanto. Já tive sonhos de morar na “cidade grande”, de ser cantora, bailarina e apresentadora de programa de televisão. Venerava toda e qualquer cantora que conseguisse cativar o público com beleza, simpatia e boa voz.
Foi assim que começou meu encanto e fascínio que admito ter até hoje pelas Spice Girls, grupo vocal inglês que recentemente terminou sua turnê pelo mundo, sem visitar o Brasil. Uma pena. Elas representavam pra mim, aos 16 anos de idade, uma independência e uma fortaleza que toda mulher gostaria de ter.
Independência. Aprendi o que é isso aos 18 anos de idade quando me aventurei em terras gringas. Justo na época em que o Brasil comemorava 500 anos, fui morar nos Estados Unidos para aprimorar o inglês e conhecer uma nova cultura. Na cara e na coragem que não sei da onde saiu, eu e uma amiga aproveitamos de tudo. Mas voltei. Descobri que adoro o Brasil e que só volto pra lá para passear.
Agora luto comigo mesma para decidir meu futuro. Acho que chamariam isso de crise dos 20 e poucos anos. E como sou geminiana, fica ainda mais doloroso, já que rotina e fazer escolhas não fazem parte das minhas características principais.
Mas não me culpo. Acredito que a maior parte das mulheres modernas passa por dilemas como o meu. Perguntas como: o que é mais importante, a carreira ou o marido? Os filhos ou uma viagem ao redor do mundo? A liberdade ou o trabalho exagerado? Acho que todas as mulheres já fizeram essa pergunta pelo menos uma vez na vida. Algumas são mais bem resolvidas, e respondem essas questões sem pestanejar. Admiro essas mulheres.
Enquanto eu não acho respostas, eu vou vivendo, experimentando o que há de novo, escrevendo e curtindo tranqüila, com minha família e com meus amigos que amo tanto.
Sei que sou jovem e que ainda tenho tempo! Torçam por mim!
Por Carolina Andrade
Publicado em março de 2008
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