segunda-feira, 22 de março de 2010

Garota multimídia

Sempre gostei de ler e escrever. Português e literatura eram as minhas matérias prediletas no colégio. Muitas meninas gostam de brincar de professora, ensinando as bonecas, outras se imaginam bailarinas, mas comigo não. Aos 10 anos eu me via sentada na cama da minha mãe, virada para o armário decorando a matéria da prova de história como se fosse um telejornal. Na época, me inspirava na repórter do RJTV Cláudia Cruz.

O tempo foi passando e eu descobria o talento com as letras. Comecei com poesias. Os quatros versos rimavam, logo passei para a música (mesmo sem saber tocar nenhum instrumento, comecei a compor letras e melodias). No final do segundo grau o colégio oferecia um teste vocacional. É! Ficou comprovada a minha vocação, as primeiras colocadas foram: Jornalismo, Publicidade, Música e Artes Cênicas.

Chegou o temido vestibular. E passei para jornalismo. Quem diria que sete anos após aquela cena do quarto, o sonho começaria a se realizar? E como ralei para chegar aqui... A começar pela rotina de acordar às 5h da matina para ir às aulas e a dormir meia noite terminando trabalhos. E a vontade de crescer persistia. Mas teve uma mulher que sempre me incentivou: minha mãe, que não deixou que eu desistisse.

As aulas de telejornalismo eram as que mais me fascinavam. As provas práticas eram fáceis para mim (também, treinando desde os 10 anos...). Alguns anos depois, ingressei na pós em telejornalismo. E foi lá que Taty e eu amadurecemos a idéia do Espetaculosas (que na faculdade era um programa de rádio). E hoje estamos aqui. Sempre com notícias espetaculares para mulheres Espetaculosas.

Por Roberta Marassi

Publicado em Março de 2008

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